4.6.08

Dezenove - 19, Um-mais-Nove.

É, amanhã, um ano mais velho. E parece que foi ontem que fiz 17, ou 18 anos. Mas o tempo passa rápido e daqui a pouco já to com 20. xP
É sempre nesses dias que a minha mente parece trabalhar em excesso.
Ficar velho sempre me remete a refletir se o tempo que têm passado têm sido bem aproveitado. E como na maioria das vezes, perco mais tempo do que deveria fazendo isso.
Parece que foi há alguns dias atrás que entrei no colegial e tive medo de como tudo seria naquele ambiente recém conhecido, com pessoas quase que totalmente desconhecidas, e com uma pseudo-imagem totalmente deturpada sobre o que era "O Colegial".
O tempo passou mais um pouco e logo aquele estranho colégio virou minha segunda casa, aqueles estranhos indivíduos tornaram-se meus amigos e todo aquele mito sobre o novo período tinha se desfeito, afinal, o tal do "Colegial" foi uma época maravilhosa.
Pouco depois, entrei no técnico e conheci uma galera que era mais parecida comigo e, portanto, a amizade surgiu e cresceu logo. Os pensamentos se sobrepunham às palavras e parecia que compartilhávamos um mundo à parte, afinal, na época, éramos os mestre da eletroeletrônica. xD
Como tudo sempre acaba e um ciclo sempre dá espaço pra outro, logo os tempos de colegial e técnico acabaram e uma saudade enorme tomou conta de tudo. Mas não tive a temporada chamada "O Cursinho", do qual ouvi muitas coisas interessantes posteriormente.
Não, depois que os tempos de colegial terminaram, um certo monstro temível chamado "O Vestibular" foi com a minha cara e me deu duas escolhas, me fazendo esquecer totalmente daquele tal "cursinho".
Pois então, eu poderia ficar em minha cidade e virar um administrador, ou ir pra um mundo chamado Unicamp e tentar ser um tal "cientista da terra".
É, escolhi a segunda opção. Fui pra um outro mundo, mas mantive o contato com muitas almas que me fizeram e me faziam bem em casa.
Um mundo novo se abriu, conheci outras pessoas muito mais diferentes, lugares muito mais estranhos e minha mente pareceu se contorcer à quantidade de conhecimento e experiências que aconteciam. Muito bom, muito singular. A liberdade me fazia um cafuné enquanto estudava placas tectônicas e efeitos da urbanização sobre o meio ambiente.
E nesse mundo estrangeiro, conheci outros ainda mais parecidos comigo, que compartilhavam os mesmos sonhos, os mesmos gostos e medos, as mesmas personalidades e jeitos de ver a vida e as pessoas.
E então, novos amigos apareceram. Na intensidade de tudo que acontecia por aqui, mais de um ano já se passou e as coisas têm se desenrolado de maneiras diversas e muito proveitosas. Parece até que aprendi a viver, aprendi a levar a vida do meu jeito sem precisar pedir orientação ou permissão, ou coisa parecida.
Dezenove anos, e ainda me sinto e muitas vezes ajo como uma criança, que só quer correr atrás do que acha certo ou do que mais gosta no momento. Um verdadeiro doido impulsivo que vara noites escrevendo e postando fotos surreais e se acha parecido com o Teco.
Dezenove anos, e que mais estejam por vir, pois agora que sei como a vida funciona, parece que não quero deixar desperdiçar mais nem um momento.
^^/

Um comentário:

Sidereus Nuncius disse...

um texto tao enorme e nenhuma referencia ao xará aqui...nenhuminha
mas tudo bem...relevo seu desprezo, humano...
feliz aniversario mais uma vez

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