tag:blogger.com,1999:blog-54023096973121706992024-03-19T07:45:43.929-03:00Blog do RyujiPalavras sem sentido que dão um sentido pra minha vida.Ivan Ryujihttp://www.blogger.com/profile/01353332386846305088noreply@blogger.comBlogger179125tag:blogger.com,1999:blog-5402309697312170699.post-26072497004167405762014-07-27T20:57:00.001-03:002014-07-27T20:58:27.784-03:00Faz tempoEntão resolvi ver se esse blog ainda existia... e existe.<br />
Faz muito tempo que não entro aqui...<br />
E aqui ainda estava uma parte de mim que nem sabia mais que existia.<br />
É como voltar no tempo e reencontrar o Ivan do passado.<br />
Bizarro.<br />
<br />
O passado sempre assombra, mas às vezes parece abençoar com algo que a gente esquece que existiu... ou que talvez ainda exista.<br />
A vida ainda permanece uma correria que revi nesse blog mas as perguntas e desafios estão muito mais complicados, não?<br />
E de tão perdido me peguei caçando meu norte novamente. <br />
Acho que era exatamente o que eu precisava nesse momento, ouvir palavras de conforto (ou algo parecido) de alguém que realmente me conhecesse. <br />
Ninguém melhor que o Ivan do passado né?<br />
<br />
"i'll come back to haunt you."<br />
<br />
<br />
<a href="http://<iframe width="420" height="315" src="//www.youtube.com/embed/LfZP5ciTkII" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>"><iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="//www.youtube.com/embed/LfZP5ciTkII" width="420"></iframe></a><br />Ivan Ryujihttp://www.blogger.com/profile/01353332386846305088noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5402309697312170699.post-90970062069696865542011-04-14T01:01:00.003-03:002011-04-14T01:16:00.079-03:00Nothing Matters<div style="text-align: center;"><span style="font-family: arial;">If only I could spend my time,<br />in a big backyard,<br />watching the stars and the wind,</span><br /><span style="font-family: arial;">while the hours go by, </span><br /><span style="font-family: arial;">while the things stay keep on mattering<br />much more than they should matter.</span><br /><br /><span style="font-family: arial;">Some feelings need to be scratched out of our hearts and souls.<br />If this soul really exists.</span><br /><span style="font-family: arial;">Cause while this useless feelings keep breathing inside of me,<br />I'll just get no peace.<br />I'll just get no good times.</span><br /><br /><span style="font-family: arial;">If only I could spend my time,<br />in a big backyard,<br />laying down on the ground, playin with the soil and plants,</span><br /><span style="font-family: arial;">while life stays fuckin' up things,</span><br /><span style="font-family: arial;">while the things stay keep on mattering<br />so much more than they should matter.</span><br /><br /><span style="font-family: arial;">Sometimes you just gotta stop.<br />Let it go and give up.</span><br /><span style="font-family: arial;">You don't have to be a good person<br />if all that remains is loneliness. </span><br /><span style="font-family: arial;">Sometimes all that matters is just don't get bothered<br />even if that means stop caring about anything. </span><br /><span style="font-family: arial;">At all.</span><br /></div>Ivan Ryujihttp://www.blogger.com/profile/01353332386846305088noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5402309697312170699.post-59327593620310580132011-04-07T23:51:00.002-03:002011-04-07T23:56:24.754-03:00Tempo<span style="font-family: arial;"><span style="font-family: arial;"></span>Não acredito na inevitabilidade do tempo. Cronológico.<br />Não acredito nesse inevitável domínio da rotina.<br />E nem mesmo em sua ausência.<br /><br />Acredito na administração do tempo.<br />Todos temos as mesmas vinte e quatro horas todos os dias.<br />O modo pelo qual gastamos esse tempo, com o quê utilizamos tal tempo, com quem "perdemos" nosso tempo é tudo uma questão de administrar.<br /><br />"Estava sem tempo" ou "Não tive tempo pra isso" pra mim soam apenas como "Não achei importante o suficiente pra perder meu tempo com isso". Simples.<br /><br />O problema é que, raramente, se encontra alguém que admite que o tempo que lhe é dado pode não ser valioso para se "perder" com algo que não é de seu interessante. E realmente, qual o sentido de querermos, literalmente, perder nosso precioso tempo?<br /></span>Ivan Ryujihttp://www.blogger.com/profile/01353332386846305088noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5402309697312170699.post-30707771845545205922011-02-26T21:53:00.003-03:002011-02-26T22:24:39.089-03:00Inércia<span style="font-family: arial;">Sábado de fevereiro.</span><br /><span style="font-family: arial;">Sem o esperado calor absurdo vem um vento insistente, e até frio, se tu for muito sensível.</span><br /><span style="font-family: arial;">E a noite cai rápido, constrastando com as semanas anteriores de um horário de verão que te deixava à mercê do sol até estúpidas altas horas.</span><br /><span style="font-family: arial;">Noite, escuridão no céu, luz no chão.</span><br /><br /><span style="font-family: arial;">Prédios, postes, carros. Acendem caminhos, pequenos daqui de cima enquanto o céu parcialmente nublado me impede de ver estrelas.</span><br /><span style="font-family: arial;">Sozinho, apenas o uivo do vento me faz companhia.</span><br /><span style="font-family: arial;">O burburinho dos carros abaixo de dezesseis andares é como uma canção de ninar, constante e distante. Não me anima. Não me distrai. Nem me irrita.</span><br /><br /><span style="font-family: arial;">Olhando as luzes de apartamentos e carros alheios imagino as diversas vidas, solitárias ou não, percorrendo os mesmos caminhos enquanto permaneço na varanda dessa noite de verão. Sem o calor que me irrita.</span><br /><span style="font-family: arial;">Os minutos passam e se tornam horas que passam tão rápido quanto no horário de verão, mas por enquanto não ligo. Não importa.</span>Ivan Ryujihttp://www.blogger.com/profile/01353332386846305088noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5402309697312170699.post-29299106942610603662011-02-09T12:51:00.003-02:002011-02-09T12:58:47.249-02:00Pensamentos Pensantes<span style="font-family: arial;">Creio que já falei disso por aqui, mas como pode-se notar, é algo que não consigo evitar de falar...</span><br /><span style="font-family: arial;">Férias são sempre esse momento estranho. Por mais que você sempre espere o descanso, o sossego, a bonança... O tédio sempre acaba chegando junto.</span><br /><span style="font-family: arial;">Mas já há uns tempos parei de reclamar sobre ele e em seu lugar percebi outra coisa que tem força total nesse período do ano: pensamentos pensantes.</span><br /><br /><span style="font-family: arial;">Pô, alguém mais tem disso por aí?!</span><br /><br /><span style="font-family: arial;">Ter os pensamentos livres, pensando por si próprios e você só os vendo passar. E eles vão se sobrepondo um após o outro, fora de controle...</span><br /><span style="font-family: arial;">A hora mais fácil de se perceber isso é na "hora de dormir". Nada como deitar, pronto para dormir, e seus pensamentos começarem a se repassar, relembrando e criando memórias e sensações que quase sempre não deveria estar presenciando.</span><br /><br /><span style="font-family: arial;">Enfim, acho que esses pensamentos pensantes fora de controle são só outra faceta dessa hiperatividade mal resolvida.</span><br /><span style="font-family: arial;">Pensar demais, sentir demais, falar demais, se agitar demais... eu poderia ficar falando sobre isso por posts e mais posts... xP</span><br /><span style="font-family: arial;">Bom, esse post ficou parecendo algo meio insano, mas garanto que estou no controle (da maioria) de minhas faculdades mentais... =P</span>Ivan Ryujihttp://www.blogger.com/profile/01353332386846305088noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-5402309697312170699.post-80652165763669782892010-12-14T17:41:00.003-02:002010-12-14T18:04:55.420-02:00Fechando 2010...E assim 2010 acaba.<br />Assim, do nada, como se os doze longos meses passasem e nem notássemos o quão ocupados e bitolados nos encontramos.<br />E assim foi. Um ano par que soou como ano ímpar em boa parte deste.<br />Sim, sou bastante supersticioso, até demais, e em reminiscências passadas lembro-me de sempre odiar anos pares e ter ótimos anos ímpares.<br />Por isso repito: apesar de ser um ano par, tive bons momentos típicos de um ano ímpar. :P<br /><br />2010 foi marcado por uns "rolês muito errados" e uns encontros muito nada a ver mas, entre desmaiados e feridos, sobrevivemos todos.<br />Ou melhor, crescemos.<br />Foi um ano de aparar pontas soltas. Designorar o que devia ser percebido, retomar as coisas boas que tinham sido interrompidas, esquecer o que não era necessário lembrar, e vice-versa.<br /><br />Sem falar que foi um ano para se tentar mais, esmurrar os punhos na parede pra confirmar se sangrávamos, bater na cabeça dos coleguinhas pra fazê-los pensar direito, esperar ganhar gratificações que nunca vieram, receber coisas absurdamente inesperadas, suprimir algumas porções de ódio por pessoas "inocentes" e, sem dúvidas, contar muito com a sorte.<br />Essa companheira que nunca me visitou muito e nesse ano me acompanhou diversas vezes, e pela qual estou muito agradecido.<br />Muito não aconteceria sem seu desígnio divino. Thanks!<br /><br />É, além de tudo, é preciso falar das companhias desse ano... Bom lembrar das boas companhias que parecem nos dar um norte e fazer bem, e às más companhias que me lembram como posso ser meu próprio melhor amigo sempre.<br />Nada como conhecer novas pessoas e novas perspectivas e opiniões que às vezes te fazem surtar ao mesmo tempo em que te fazem imaginar uma vida que nem existe, mas que poderia (ou não) vir a existir.<br />Definitivamente, foi um ano pra se conhecer pessoas e lugares... e a questão é saber quanto disso tudo vai se manter daqui pra frente.<br /><br />2010 acabou e postei bem menos do que deveria por aqui e não tenho a mínima idéia de como será em 2011.<br />Mas nem me preocupo, esse meu espaço ninguém pode me tirar não... ( :Ivan Ryujihttp://www.blogger.com/profile/01353332386846305088noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5402309697312170699.post-83147541133719402202010-12-05T19:47:00.004-02:002010-12-05T20:01:51.038-02:00Authenticum Sensum<span style="font-family: arial;">Chuva, frustrações, pensamentos fora de controle e mais chuva.</span><br /><span style="font-family: arial;">Não me diz pra não ser assim, porque eu não consigo.</span><br /><span style="font-family: arial;">Nem é porque eu não quero, ou porque não quero te obedecer.</span><br /><span style="font-family: arial;">É porque não consigo mesmo.</span><br /><br /><span style="font-family: arial;">Desisto. Ser autêntico, às vezes, só dá errado.</span><br /><span style="font-family: arial;">Ou melhor, sempre dá errado.</span><br /><span style="font-family: arial;">Autenticidade não é ser legal, ser cool, ter bons amigos e contatos.</span><br /><span style="font-family: arial;">Autenticidade é lidar com sinceridade com o que se faz e sente. Compromisso com o que acontece dentro de sua própria cabeça e coração. </span><br /><span style="font-family: arial;">E isso assusta.</span><br /><span style="font-family: arial;">E esse é exatamente meu problema.</span><br /><br /><span style="font-family: arial;">Chove, chove e chove. </span><br /><span style="font-family: arial;">E por mais que eu adore ficar sob a chuva, sentir minha camiseta encharcar-se, meus jeans pes<span style="font-size:100%;">arem com a água, nada disso faz sentido pra alguém que não seja eu. </span></span><span style="font-size:100%;"><br /><span style="font-family: arial;">Ou alguém que tenha alguma autenticidade de admitir isso, sinceramente, para mim, olhando no fundo de meus olhos.</span><br /><br /><span style="font-family: arial;">Alguém autêntico não é facilmente percebível ao primeiro olhar, nem ao segundo, eu diria. Tenho minhas dúvidas se realmente já achei alguém assim, mas não vou desistir.</span><br /></span><span style="font-family: arial;"><span style="font-size:100%;">Por ora, levantarei minha bal</span>aclava, máscara ou capuz e esconderei tal autenticidade que assusta.</span><br /><span style="font-family: arial;">E, num futuro, talvez depois de chuvas, chuvas e mais chuvas talvez seja seguro deixar-se ser autêntico sob o sol de um dia qualquer...</span><br /><span style="font-family: arial;font-size:85%;" ><br /><span style="font-style: italic;">Authenticum Sensum = Autêntico Sentimento</span></span>Ivan Ryujihttp://www.blogger.com/profile/01353332386846305088noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5402309697312170699.post-57489881161981261062010-11-12T00:22:00.002-02:002010-11-12T00:28:49.275-02:00Sorte e Azar<span style="font-family: arial;">Sorte é algo estranho.</span><br /><span style="font-family: arial;">Como um cachorro de rua que você afasta com raiva e quando menos espera ele aparece te seguindo de novo.</span><br /><span style="font-family: arial;">Ok, foi uma comparação péssima, mas acho que deu pra entender.</span><br /><br /><span style="font-family: arial;">Azar é algo mais fácil de compreender.</span><br /><span style="font-family: arial;">Justamente quando você está morrendo de fome e demorou um bom tempo pra entrar no bandex, você percebe que seu cartão está sem crédito e tem que sair e carregar e sóóó depois de enfrentar toda a fila de novo, você poderá matar a fome. Isso se não matar alguém no caminho antes.</span><br /><br /><span style="font-family: arial;">Sempre tive uma sina meio azarante de ser.</span><br /><span style="font-family: arial;">Não me recordo de eventos de sorte explodindo em minha vida, mas dos momentos de azar, ah, eu lembro. Mas nem quero esquecer, pois, por outro ângulo soam como cenas muito engraçadas depois de um tempo. ( :</span><br /><br /><span style="font-family: arial;">Azar e sorte, de certo modo, são a mesma coisa. Seu azar é minha sorte, e vice-versa. E assim, o tempo vai e volta, ferrando a vida de uns enquanto congratula outros.</span><br /><span style="font-family: arial;">No fim das contas, a mesma moeda do "sorte e azar" nos é jogada todo dia. E é algo totalmente aleatório e imprevisível do qual só nos resta esperar e acatar "qual é a boa do dia".</span><br /><span style="font-family: arial;">Sem trocadilhos.</span>Ivan Ryujihttp://www.blogger.com/profile/01353332386846305088noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5402309697312170699.post-31286903962166130492010-10-24T20:38:00.002-02:002010-10-24T20:57:10.424-02:00Fogo<span style="font-family: arial;">Tenho certeza que o sol brilha pra todos, mas eu sou um dos que insiste em nunca tirar os óculos escuros.</span><br /><span style="font-family: arial;">Como a chama da Fênix, o sol brilha sobre as mentiras e idiossincrasias desprezíveis que me fazem ser o que sou. Um brilho sobre a solidão que a deixa em sombras.</span><br /><span style="font-family: arial;">A solidão é algo construído por partes.</span><br /><span style="font-family: arial;">Como se cada péssima ação que se cometesse te deixasse um passo mais próximo de estar só com você mesmo. Solidão, esquecimento, isolamento.</span><br /><br /><span style="font-family: arial;">É algo estranho, como ser esquecido por amigos e inimigos. Com uma perversa lógica da parte de cada um.</span><br /><span style="font-family: arial;">Dos inimigos, é sempre mais simples. Porque eu mato meus inimigos. Sempre.</span><br /><span style="font-family: arial;">Não literalmente, claro, mas no subconsciente. </span><br /><span style="font-family: arial;">Busco sempre agir de acordo comigo mesmo, sem pensar nas ações de adversários, como se eu fosse mais responsável por mim mesmo do que eles. O que não deixa de ser verdade.</span><br /><span style="font-family: arial;">Aos amigos, porém, sobra a pior das partes. </span><br /><span style="font-family: arial;">Não sei como suportam-me com esse modo de ser. E como insisto meu modo de ser, nem percebo quando tudo vai pros ares. </span><br /><span style="font-family: arial;">E logo não há mais nenhum destes por perto.</span><br /><br /><span style="font-family: arial;">Estranho como o tempo passa e é chegada uma hora de se retirar as lentes escuras, em pleno meio-dia, fazendo os olhos se umedecerem. O brilho dói e irrita, mas é algo a ser feito.</span><br /><span style="font-family: arial;">Assim como espadas forjadas de ferro em brasas, há de se sair do fogo. </span><br /><span style="font-family: arial;">Das chamas tornar-se renovado, tornar-se renascido.</span>Ivan Ryujihttp://www.blogger.com/profile/01353332386846305088noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-5402309697312170699.post-58926329236852141652010-10-08T22:08:00.004-03:002010-10-08T22:41:17.229-03:00Twitter Está Matando Meu Blog<span style="font-family: arial;">Odeio cair no senso comum, mas preciso dizer [repetir] uma das coisas mais ditas e mais escutadas que existe: </span><span style="font-style: italic; font-family: arial;">"O tempo está muito curto!"</span><br /><br /><span style="font-family: arial;">Acho desnecessário dissertar sobre isso. </span><br /><span style="font-family: arial;">Todos devem entender do que estou falando.</span><br /><span style="font-family: arial;">Todos os afazeres e obrigações diárias nos atormentam e ocupam todo nosso tempo e, no fim, buscamos algumas poucas horas pra "relaxar" ou "curtir" que acabam se rareando aos ínfimos dois dias de cada fim de semana.</span><br /><br /><span style="font-family: arial;">Sei lá, não ter tempo pra parar, respirar e pensar é algo que eu abomino. </span><br /><span style="font-family: arial;">Muito mesmo.</span><br /><span style="font-family: arial;">É imprescindível ter aquele tempo pra ouvir aquela voz que só fala na nossa cabeça e quando nada mais está atrapalhando.</span><br /><span style="font-family: arial;">Aquela voz que, na real, é nossa própria voz, mas eu gosto de pensar que parece outra pessoa me dando um "norte" de vez em quando...</span><br /><br /><span style="font-family: arial;">No meu caso, vejo essa aceleração do contínuo espaço-tempo no quanto as coisas que me são caras estão cada vez mais com um tempo menor na rotina infernal que se instala. </span><br /><span style="font-family: arial;">Minhas postagens do blog se tornam cada vez mais raras e se espremem por entre tweets ao longo do dia.</span><br /><span style="font-family: arial;">No fim das contas, romantico-dramaticamente posso dizer que: "Meu twitter está matando meu blog". </span><br /><span style="font-family: arial;">E não sei se concordo com isso. [se concordo com a ação, fato está acontecendo mesmo...]</span><br /><br /><span style="font-family: arial;">Na parte positiva dos últimos tempos, só deixo uma frase, de uma música da banda Suéteres [que meio que me tornei fã nesses últimos meses...]:</span><br /><span style="font-style: italic; font-family: arial;">"Dó de quem troca um hoje por dois amanhãs, </span><br /><span style="font-style: italic; font-family: arial;">perde quem troca um hoje por dois amanhãs..."</span><br /><br /><span style="font-family: arial;">Uma releitura de toda a rotina frenética e umas reclamações apressadas pra não perder o costume. E nem abandonar o filho querido que é o blog.</span><br /><br /><span style="font-family: arial;">Enfim, pararei de reclamar e tentarei viver o meu tempo aqui.</span>Ivan Ryujihttp://www.blogger.com/profile/01353332386846305088noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5402309697312170699.post-62495591023030253862010-09-10T17:14:00.003-03:002010-09-10T17:58:00.854-03:00"Siberian Breaks"<span style="font-family: arial;">Faz um bom tempo que não marco presença aqui.<br />Um lapso, uma longa parada, um "<span style="font-style: italic;">break</span>".</span><br /><span style="font-family: arial;">Poderia dizer que é por falta de tempo ou por falta de idéias ou por falta de inúmeras outras coisas, mas a verdade é que a única coisa que têm me faltado ultimamente é ânimo.</span><br /><br /><span style="font-family: arial;">E digo: ânimo no sentido geral da coisa.<br />Uma ausência daquele algo que te faz avançar, seguir em frente em direção à alguma coisa focada ou mesmo desconhecida.<br />Parece que a vida dá uma quebrada, se é que me entendem... [outro "<span style="font-style: italic;">break</span>"] </span><br /><br /><span style="font-family: arial;">Na falta de um 'feeling' mais encorajador, sigo vivendo a rotina do melhor modo que me parece, fazendo o pouco que acho certo no muito que aparece no dia-a-dia. </span><br /><span style="font-family: arial;">No cansaço da monotonia desses dias, a desimportância reina e a coisa mais esperada do dia é a chegada em casa.<br />E a coisa mais esperada da semana é o fim de semana.<br />E a coisa mais esperada do ano inteiro é a chegada das férias.</span><br /><br /><span style="font-family: arial;">Parece que quanto menos tempo você gasta com as coisas e pessoas ao redor, menos estes vão se tornando importantes. E vice-versa, claro.<br />No fim, não vai sobrar muita coisa mesmo. Sobra sempre viver o dia. O presente.<br />Porque depois tudo se converge para um imenso vazio. Como uma extensa planície <span style="font-style: italic;">siberiana</span>, vazia e gelada.<br /><span style="font-size:100%;"><br /></span></span><span style="font-size:100%;"><span style="font-family: trebuchet ms; font-style: italic; color: rgb(51, 51, 255); font-weight: bold;">" The empty sky surrounds me but I can't see at all</span><br /><span style="font-family: trebuchet ms; font-style: italic; color: rgb(51, 51, 255); font-weight: bold;"> Wide open arms can feel so cold</span><br /><span style="font-family: trebuchet ms; font-style: italic; color: rgb(51, 51, 255); font-weight: bold;"> And you can sit beside me</span><br /><span style="font-family: trebuchet ms; font-style: italic; color: rgb(51, 51, 255); font-weight: bold;"> And tell me what it's worth</span><br /><span style="font-family: trebuchet ms; font-style: italic; color: rgb(51, 51, 255); font-weight: bold;"> But I hope I die before I get sold</span><br /><span style="font-family: trebuchet ms; font-style: italic; color: rgb(51, 51, 255); font-weight: bold;"> I hope I die before I get sold</span><br /><span style="font-family: trebuchet ms; font-style: italic; color: rgb(51, 51, 255); font-weight: bold;"> I'd rather die before I get sold "</span></span><br /><span style="font-family: arial; font-style: italic;"><span style="font-size:85%;"><br />[Bom, acho que deu pra entender o sentido que quis dar pra "Siberian Breaks". Tá, só citei porque estava ouvindo Siberian Breaks do MGMT... mas faz sentido! Só pensar que faz! xD]</span></span>Ivan Ryujihttp://www.blogger.com/profile/01353332386846305088noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-5402309697312170699.post-37182514254601984872010-08-25T18:45:00.000-03:002010-08-25T19:04:32.187-03:00Sobre Lapsos do Espaço-Tempo<span style="font-family:arial;">Parece que o espaço-tempo para, ou se acelera, impedindo que o presente fique claro e nítido o suficiente. Porque ao visualizar o futuro, totalmente nublado, percebe-se a falta de algo que o conecte ao presente que se constrói no aqui e no agora.</span><br /><span style="font-family:arial;">Os caminhos que percorremos agora nos levam à realidade de algo que desconhecemos mas que, um dia, se tornará o presente.</span> <span style="font-family:arial;"><br /><br />De tempos em tempos, a vida parece parar e as coisas todas que te aconteceram, listam-se à sua frente.<br />As coisas boas e ruins.<br />Pra se saber o que é bom repetir no futuro, e o que é melhor deletar e nunca mais tentar. </span> <span style="font-family:arial;"><br /><br />Como aqueles fins de temporada de seriados.</span><br /><span style="font-family:arial;">Momentos decisivos de alguns personagens que amamos, odiamos e conhecemos a vida de trás pra frente e sempre nos surpreendem.</span> <span style="font-family:arial;"><br />Fins de temporada vêm e vão com uma certeza de que haverá uma próxima temporada a se esperar, porém, afinal, sempre existe um novo começo.</span> <span style="font-family:arial;"><br /><br />Sempre existe uma nova temporada.</span> <span style="font-family:arial;"><br />Os cenários e personagens quase sempre mudam, mas a história em si mantém-se na direção de um próximo amanhecer.</span> <span style="font-family:arial;">Às vezes, parece que vejo a mim mesmo como se há quatro, cinco temporadas fosse uma outra pessoa, com conceitos e ideais deturpados e totalmente diferentes do que existe hoje.<br />Isso me assusta.</span> <span style="font-family:arial;"><br /><br />O quanto sou diferente do que fui e o quanto mudarei daqui a alguns períodos adiante?</span><br /><span style="font-family:arial;">Enquanto tantas pessoas exaltam sua essência, seu caráter, me perco em características mutáveis que me impedem de definir o que se mantém em mim, tempo após tempo.</span> <br /><span style="font-family:arial;">Tempo este que se esvai, vai e volta, nesses lapsos de pensamento em que tudo isso parece entrar de uma vez só dentro da cabeça.</span> <span style="font-family:arial;"><br />Tensos lapsos do espaço-tempo.</span>Ivan Ryujihttp://www.blogger.com/profile/01353332386846305088noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5402309697312170699.post-22761158947615971542010-08-15T00:14:00.002-03:002010-08-15T00:32:16.420-03:00Distração<span style="font-family: arial;">Acho que desenvolvi um certo problema de atenção.</span><br /><br /><span style="font-family: arial;">Tipo aquelas criancinhas com DDA [distúrbio déficit de atenção] que ficam alheias ao mundo [diga-se aulas] acontecendo ao redor.</span><br /><span style="font-family: arial;">Se bem que, não duvido que seja apenas um método [simples e cruel] que minha mente desenvolveu para evitar que eu continue fazendo 587668 coisas ao mesmo tempo, como eu me acostumei tanto a fazer. Já não foram poucas vezes que me surpreendi sem conseguir digitar e falar ao mesmo tempo, e isso me preocupa.</span><br /><br /><span style="font-family: arial;">Se bem que é importante frisar que sempre fui do tipo "distraído", mas acho que evolui para um nível acima e, bom, difícil dizer...</span><br /><span style="font-family: arial;">Enquanto o semestre, ainda no começo, vai acelerando em direção à um número recorde de aulas, parece que a tendência das coisas é ficar cada vez mais complicadas e o tempo escasso fica fugindo das coisas que temos prazer em perder tempo.<br />Ou ganhar tempo, o que seria mais certo de dizer...</span><br /><br /><span style="font-family: arial;">Vamos ver o que será da minha distração quando as coisas apertarem e será mais do que necessário fazer trocentas coisas ao mesmo tempo... </span><br /><br /><span style="font-family: arial;">Quem sabe são os altos índices de stress, né? =P</span>Ivan Ryujihttp://www.blogger.com/profile/01353332386846305088noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-5402309697312170699.post-19692048670429228662010-08-02T22:03:00.002-03:002010-08-02T22:26:36.011-03:00Ventos Sob a Mente<span style="font-family: arial;">Ventos de 200km/h zumbem dentro da minha cabeça misturando as "coisas-fora-do-lugar" com as "coisas-sem-lugar-definido" na confusão da minha mente. Quando o que preciso é de uma certa calmaria, dá pra sentir tudo se debatendo, buscando um turbilhão incontrolável e independente da minha vontade.<br /><br />A consciência de que você tem certeza que não feriu ninguém e ninguém mais te feriu deveria ser algo reconfortante, mas não é. Algo que havia buscado à tantos custos e que no fim parece ser inútil. Seu coração e sua mente podem estar "bem", podem estar funcionando nos parâmetros básicos, podem estar dentro dos eixos, mas algo simplesmente está fora do lugar.<br /><br />O lado bom de se sentir tão desligado de tudo e todos é que sua mente age como se fosse totalmente livre. Os pensamentos desprendem-se de conceitos determinados e você simplesmente existe, dentro e fora de sua mente, do modo que melhor desejar.<br />Tais ventos deslocam-se, de um lado para outro, fazendo os pensamentos flutuarem a esmo, em ondas desconhecidas mas libertas.<br />Ah, às vezes âncoras são mais do que necessárias...<br /></span>Ivan Ryujihttp://www.blogger.com/profile/01353332386846305088noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-5402309697312170699.post-23757750118221995622010-07-06T23:56:00.002-03:002010-07-07T00:07:14.775-03:00Oficina do Diabo<span style="font-style: italic;">Queria </span>poder vir aqui e dizer algumas coisas interessantes.<br />Exaltar o fim do semestre e o começo do último ano.<br />Bendizer o <span style="font-style: italic;">ócio </span>maldito que têm se iniciado.<br />Ou mesmo vir reclamar mais um pouco dos excessivos deveres e obstáculos desse período que passou. <span style="font-style: italic;">Mas não</span>.<br />Não tenho vontade ou ânimo ou razões pra fazer quaisquer das ações citadas acima.<br /><br />Parece que quando não sobra mais nada capaz de te fazer ir pra frente mais alguns passos ou erguer-se contra o sol em uma nova manhã, as coisas perdem um pouco de sua cor habitual.<br />Estranho como todo santo dia insiste em parecer e se tornar igual e todas as simples coisas se repetem num ciclo <span style="font-style: italic;">vicioso </span>odiável.<br /><span style="font-style: italic;">"Odiável" </span>talvez seja a palavra mais recorrente nesses pensamentos diabólicos que persistem mas, claro, sempre com um sorriso bobo no rosto.<br /><br />Numa <span style="font-style: italic;">solidão </span>inquietante, parece que tudo anda bem mais devagar e bem mais rápido do que o normal. Aquelas tais forças que habitualmente me faziam insistir em correr atrás de algo bom já se esgotaram e tenho minhas dúvidas se se reerguerão tão cedo.<br /><br />Enfim, às vezes parece que o ócio realmente é a <span style="font-weight: bold;">Oficina do Diabo</span>.Ivan Ryujihttp://www.blogger.com/profile/01353332386846305088noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5402309697312170699.post-4129048629488332872010-06-21T00:42:00.003-03:002010-06-21T01:12:15.042-03:00O Carvalho & O Capim<span style="font-family:arial;">Há umas postagens atrás, falei de meu carrossel desgovernado.<br />Bem, não quero de jeito nenhum dizer que não gosto da agitação, do stress, da movimentação.<br />Por um lado, odeio muito o marasmo, o tédio. Aliás, tédio é algo que não conheço. Sempre, sempre mesmo, acho algo pra fazer.<br />Engraçado isso.<br /><br />Acho que o problema do tal carrossel nem seja a velocidade com que ele têm girado, e sim a quantidade de coisas e pessoas que se acumulam dentro dele. Sei lá.<br />"Tudo tem limite", como dizem.<br /></span><span style="font-family:arial;">Sou daqueles que não consegue se desligar, então, até certo ponto, gosto muito da agitação infernal do fim do semestre. Porém, enquanto os demais sempre se arrastam durante todo o fim do semestre, eu sigo forte até <em>determinado ponto</em>, porque <em>depois</em> desse determinado ponto, eu acabo.</span><br /><span style="font-family:arial;">Capoto. Desligo. Acaba a força geral. E não religo, impossível.<br /><br />Sempre que penso nisso, lembro de dois conceitos muito interessantes que aprendi há algum tempo: <em>Resistência e Resiliência</em>. E como exemplo [clássico, por assim dizer] teríamos o <strong>Carvalho</strong> e o <strong>Capim</strong>. Agora imaginem.<br />O Carvalho é forte, bem preso ao chão por robustas raízes, alto, imponente, etc e tal, enquanto o Capim é pequeno, com raízes curtas, mole, flexível, minúsculo, etc e tal.</span><br /><span style="font-family:arial;">Qualquer vento balança o Capim, de um lado para outro, o tempo todo, porém, <em><strong>resiliente</strong></em>, ele sempre volta à posição inicial. Enquanto o vento não faz o menor efeito sobre o Carvalho, que permanece de pé, <em><strong>resistente</strong></em>. Todo mundo já deve ter visto isso.<br />Agora, quando um temporal se aproxima, os ventos aumentam de intensidade, a chuva precipita impetuosamente e raios, invariavelmente, caem.<br />Qual deles sobrevive então? <em>O Capim, claro.</em> Resiliente.<br />Tempestades e grandes provações sempre derrubam os carvalhos, causando grandes prejuízos, enquanto o capim sempre permanece ali. Uma hora ou outra, <em>com a devida força</em>, os resistentes [carvalhos] sempre caem.<br /><br />A lição disso tudo?</span><br /><span style="font-family:arial;">É, eu sou o <em>Resistente</em>. ["E você?" eu diria.. HAHA]<br />Resisto sempre com todas as forças aos obstáculos e tudo mais, às vezes por longos períodos, mas quando caio. Caio, de vez.<br />Enfim, já foi muito desse post. Conclusões nubladas e tempestuosas... HAHA<br /><em>E você, resiliente ou resistente? =P</em></span>Ivan Ryujihttp://www.blogger.com/profile/01353332386846305088noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-5402309697312170699.post-40683930126736779242010-06-13T21:01:00.004-03:002010-06-13T21:17:40.646-03:00Fim de LOST :/<div><span style="font-family:arial;">O fim veio e se foi e eu demorei a escrever algo sobre.</span><br /><span style="font-family:arial;">Fim de <strong>LOST</strong>, quero dizer... ^^/</span><br /><span style="font-family:arial;"></span><br /><span style="font-family:arial;">Não quero de modo algum espalhar spoilers [quem me conhece sabe que odeio isso!] mas sentia, sabia, pressentia que eu devia escrever algo aqui no blog.</span><br /><span style="font-family:arial;">Tenho certeza que sou uma das poucas pessoas que conheço que curtiu tanto esse seriado.<br />E uma das mais poucas ainda que gostou do modo como tudo acabou.<br /></span><br /><span style="font-family:arial;">No fundo, acho que eu já tinha uma certa convicção de que algo parecido ocorreria, nas temporadas anteriores cheguei a "prever" algumas coisas que aconteceram posteriormente e, por essa razão, o fim me chateava tanto.<br /><em>Com o que iria gastar meu tempo de teorias e conspirações absurdas?!</em></span><br /><span style="font-family:arial;"></span><br /><span style="font-family:arial;">Enfim, só queria deixar expresso em algum lugar além das minhas memórias o quanto Lost vai [e já está a] me fazer falta... =P</span> </div><br /><div></div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5482416724506312050" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 261px; CURSOR: hand; HEIGHT: 320px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg34il95QEJequ5GNLwNG0EiQc9FBdMHsHDxgzOBunnO5dYdiun3rATEEk9sHOzNsoMnQyQaqzsKwKkVkFqXdXbvDMX9nNABHAkgYvKl2Gj2v6fejR1flajQAtQmcsn_JtyJZ1AGDmtVXs8/s320/Lost-6t2-p.jpg" border="0" /> <div><span style="font-family:arial;"><em>See you in another life, brotha!</em></span></div>Ivan Ryujihttp://www.blogger.com/profile/01353332386846305088noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-5402309697312170699.post-22274124477101894142010-06-04T22:22:00.000-03:002010-06-04T22:26:53.149-03:00Mais Um Ano<span style="font-family:arial;">Por mais estranho que me possa parecer, chegar aos vinte-um não é tão diferente do que ter os vinte.<br />Sei lá, acho que já cheguei naquele ponto em que mal consigo separar como foi minha vida antes ou depois de tal idade...</span><br /><br /><span style="font-family:arial;"></span><br /><br /><span style="font-family:arial;">O fato é que sentir os vinte-um me parece ser equivalente ao que venho sentindo normalmente. Nada anormal.</span><br /><br /><span style="font-family:arial;">Como eu queria ter meus vinte-um anos desgarrados, perdido entre ruas de nomes desconhecidos e rostos não convidativos, mas sinceros.</span><br /><br /><span style="font-family:arial;">Porque eu sempre busquei, depois dessas mais de duas décadas de vida, as coisas que, no fundo, eu já devia saber que não poderia ou conseguiria ter.<br />Parece ter sido mesmo apenas o sofrimento por si só. </span><br /><br /><span style="font-family:arial;">E pronto.<br /><br />Às vistas ao redor busco algo mais. Mas nem mesmo me encontro na maior parte das vezes.<br />Tento guiar-me dentro da escuridão enquanto a luz continua a cegar lá fora.</span><br /><br /><span style="font-family:arial;">Recolher-me aqui dentro deve ser a melhor opção, pelo menos por ora.<br />Já foram mais de duas décadas caçando algo que eu já devia saber, no fundo, que seria muito difícil, quase impossível de encontrar.<br />Por vezes, pensei ter encontrado, mas era tolice. Doce <em>ilusão</em> que só me empurrou mais fundo e adiante nessa busca insensata por algo desconhecido.<br /><br />Garanto a mim mesmo que nada mais vai acontecer. </span><br /><br /><span style="font-family:arial;"><em>Prometo</em>. <em>Cumpro</em>.<br />Mas as coisas demorar a mudar, ou nem mudam, vai saber...<br />Eu queria poder ter a certeza de que as coisas se acertariam de algum modo, garantir que a quantidade de esforço despreendido, me fosse retornado.<br />Ter a certeza de que as coisas e pessoas pelas quais me dedico são realmente o melhor pra mim.<br />Porém, tudo o que tenho é a incerteza. Odeio a <strong>incerteza</strong>.</span><br /><br /><span style="font-family:arial;"></span><br /><br /><span style="font-family:arial;"><br />Mais um ano <em>passado</em> e o <em>passado</em> ainda parece ter que me ensinar algo que me recuso a aprender.</span><br /><br /><span style="font-family:arial;">Depois de mais de duas décadas vivendo uma vida que sempre pareceu escrita pra outro alguém, no fundo, eu já devia saber que o melhor sempre ainda está por vir. </span><br /><br /><span style="font-family:arial;">Assim como o pior. </span><br /><span style="font-family:arial;">Assim como o <em>desconhecido</em>.<br />E no fim, só me resta <em>seguir</em> mesmo... ^^/</span>Ivan Ryujihttp://www.blogger.com/profile/01353332386846305088noreply@blogger.com11tag:blogger.com,1999:blog-5402309697312170699.post-38664931862185209282010-05-21T23:35:00.002-03:002010-05-21T23:48:46.837-03:00Carrossel DesgovernadoAlguém aí já brincou no <em>carrossel</em>?<br />Gostou?<br />Imagina sentar num daqueles cavalinhos, esperar o motor do brinquedo ligar e perceber, à cada segundo, que a velocidade está aumentando. E mais.<br />E mais.<br /><br />Então, a <em>velocidade</em> começa a tornar-se incômoda.<br />Os pontos de referência que você reconhecia lá fora, não são mais visíveis.<br />Você tem de segurar com força no seu cavalinho pra não escorregar e cair.<br />O motor do brinquedo parece dar novos arranques, anunciando que a velocidade deve aumentar ainda mais.<br /><br />Os ocupantes dos demais cavalinhos ao seu redor parecem começar a dar sinais de <em>desistência</em>.<br />Uns se abraçam ao veículo com toda força.<br />Outros se deixam levar pela velocidade e tombam serenamente.<br />Enquanto outros se agarram com toda força mas são, agonizantemente, vencidos pela velocidade implacável e são <em>arremessados</em> para fora do brinquedo.<br /><br />Não sei se alguém consegue ver isso, mas é exatamente assim que eu me sinto, vivendo nessa rotina alucinógena que temos na facul.<br />São tantas coisas a fazer e deveres a cumprir que <strong>TUDO</strong> parece girar. Girando como num carrossel.<br />E em velocidades muito altas.<br /><em>Deixa-nos sem ar.</em><br />Sem movimento. Sem <em>controle</em>.<br />Atados à rotinas de acontecimentos dos quais não temos controle nenhum.<br /><em>Um verdadeiro carrossel desgovernado.</em><br /><br />Bom mesmo era a época na qual eu só relacionava o movimento de um carrossel com um simples brinquedo pra se ficar girando lenta e <em>inocentemente</em>...Ivan Ryujihttp://www.blogger.com/profile/01353332386846305088noreply@blogger.com10tag:blogger.com,1999:blog-5402309697312170699.post-45269446945901937332010-05-11T07:00:00.000-03:002010-05-11T07:08:03.426-03:00Engraçado Como As Coisas São<span style="font-family:arial;">Teus olhos se aproximaram. </span><br /><br /><span style="font-family:arial;">Teu rosto colou-se ao meu. </span><br /><br /><span style="font-family:arial;">Não consegui identificar meus lábios tão próximos dos teus.<br />E quando meus olhos tentaram se fechar, enxerguei você.<br /><em>Estranho.</em><br />Onde estava a habitual escuridão de quando os olhos se cerram?<br />Abri-os devagar novamente e tu estava com os olhos fechados.</span><br /><br /><span style="font-family:Arial;">Engraçado como as coisas são.</span><br /><span style="font-family:Arial;"><br /><br />O frio que fazia lá fora parecia ter ocorrido há meses, anos atrás.<br />Ali eu sentia teu calor e tua presença me bastava.<br />Sentir teu corpo em minhas mãos e ter, por poucos ínfimos momentos que duraram a eternidade, a certeza de que há algo de bom na rotina louca de tua vida.<br />Apenas fiquei ali. E tu também.<br /><br />Alguns momentos que me equivaleram à uma redenção. A libertação de pensamentos atormentadores de semanas, mas que pareceriam anos.<br /><br />Mas que, sem dificuldade, também pareceriam meras horas num dia quente de verão.<br /><br /><br /><br />Um beijo e nada mais.<br />As coisas são estranhas sim.<br /><br />Nunca se sabe o que se encontrará atrás de uma porta fechada ou num corredor deserto.<br />As coisas ocultas entre a tênue cortina do certo e errado parecem brincar com nosso destino e por mais que eu queira dizer que não me importo, que sou forte, eu me importo sim.<br /><em>Bastante.</em><br />Mas o que tiver de ser, será.<br /><br />Com ou sem minha insistência, com ou sem teu medo, com ou sem minha ansiedade, com ou sem tuas dúvidas.<br /><br /><br />Engraçado como as coisas são.<br />Ficção e realidade são, no fim das contas, a mesma coisa.<br /><em>O estranho e interessante</em> é quando tu deixa de se preocupar se isso faz diferença ou não...<br /></span>Ivan Ryujihttp://www.blogger.com/profile/01353332386846305088noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-5402309697312170699.post-68953452961901778622010-05-04T20:29:00.005-03:002010-05-04T21:17:45.560-03:00"Whatever Happened, Happened."<span style="font-family:arial;">Uma das coisas que mais odeio e gosto ao mesmo tempo é ter <strong>epifanias</strong>.<br />Pra quem não conhece o termo, peguei um dicionário explicando intelectualmente tal termo de modo que eu jamais conseguiria... hehe<br />Bom, de acordo com o dicionário do UOL, aí vai o significado de epifania:</span><br /><br /><span style="font-family:arial;"><em>1. Fig. Percepção intuitiva da essência, do significado de algo ou da realidade, por meio de algo corriqueiro, inesperado; REVELAÇÃO.</em></span><br /><span style="font-family:arial;"></span><br /><span style="font-family:arial;">Pois é.<br />Acho que deu pra entender não?<br />Ter estas tais epifanias, do nada, ao estar fazendo nada, assistindo aula, pegando ônibus, conversando com amigos ou desconhecidos, simplesmente ter uma revelação pressionada contra seu cérebro, como se uma entidade superior tivesse simplesmente apertado um Ctrl + V de uma verdade absoluta [e absurda] diretamente sobre sua consciência.</span><br /><span style="font-family:arial;">É isso.</span><br /><br /><span style="font-family:arial;">Evitando partes extremamente estranhas e pessoais dessa epifania do dia, posso dizer que nunca, nunca mesmo, nunca nunca NUNCA me senti tão crescido. Amadurecido mesmo.<br />E por alguma estranha razão [ou nem tanto assim] algumas cenas antológicas de meu <em>seriado preferido</em> [todo mundo já sabe qual... haha] se imprimiram [novamente!] de maneira letárgica e marcante em minha mente:</span><br /><span style="font-family:arial;"></span><br /><em><span style="font-family:arial;">"– Porque o que aconteceu, aconteceu."</span></em><br /><em></em><br /><span style="font-family:arial;">E</span><br /><em><span style="font-family:arial;"></span></em><br /><em><span style="font-family:arial;">"– Eles chegam. Lutam. Destroem. Corrompem. E sempre termina do mesmo jeito.<br />– Só termina uma vez. Qualquer coisa que aconteça antes disso é apenas progresso."</span></em><br /><span style="font-family:arial;">[entre outrar que não posto pra não acabar com a paciência do povo-leitor]</span><br /><span style="font-family:arial;"></span><br /><span style="font-family:arial;">Acho que deu pra entender, né?<br />Não há razão para a histeria da vida. Para o desespero. As coisas que devem acontecer, acontecem. <em>Simplesmente</em>.<br />E, na maioria das vezes, de que adianta ficar insistindo, esperneando, esmurrando paredes e chutando tudo que há pela frente?!<br /><br />Enfim, pararei com elucidações e pensamentos sem sentido [mas que pra mim fazem um sentido colossal!] e encerrarei esse post com uma citação:</span><br /><br /><span style="font-family:arial;"><em>"– Estou aqui porque eu estava destinado a estar aqui."<br /></em><br />=)</span>Ivan Ryujihttp://www.blogger.com/profile/01353332386846305088noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-5402309697312170699.post-72563898456870147032010-04-29T23:30:00.003-03:002010-04-29T23:35:58.695-03:00Intensos Momentos<span style="font-family:arial;">Se eu soubesse como transcrever como as coisas realmente são, tenho certeza de que não existiriam palavras suficientes para tal coisa.<br />Enquanto rostos desconhecidos e rotineiros passam por mim, minha mente voa e se afasta.<br />Me deixa inerte esperando o momento certo de agir.<br />Ao mesmo tempo em que me faz agonizar e suplicar por algo que não é certo de acontecer.<br />E muito menos incerto, eu diria.</span><br /><span style="font-family:arial;">Intensos e tensos momentos ocorrem e sucedem-se um a um.</span><br /><span style="font-family:arial;">Esparsas palavras ecoam evitando o silêncio.<br />Mas dizem que o silêncio tem tanto medo de nós quanto nós dele.</span><br /><span style="font-family:arial;">Porém, ainda assim tenho minhas dúvidas.<br />Coisas sem sentido sempre parecem mais coesas que as coisas ditas racionais, então, não vou nem me preocupar se nada disso aqui fizer sentido, afinal, o sentido está em quem lê. E não em quem escreve.<br />Enquanto os tensos e intensos momentos permeiam a rotina, a normalidade tenta, arduamente voltar à ela.<br />E assim tudo continua a girar e girar...</span>Ivan Ryujihttp://www.blogger.com/profile/01353332386846305088noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-5402309697312170699.post-6616621357821703052010-04-25T00:27:00.002-03:002010-04-25T00:33:55.395-03:00Blog na Ausência<span style="font-family:arial;">A correria domina os dias, as semanas, tudo.
<br />A rotina te obriga a correr atrás de algo que você ainda nem sabe o que é, mas que tem que correr atrás.</span>
<br /><span style="font-family:arial;">O tempo se esvai.
<br />O tempo pra si mesmo inexiste e tudo o que sobra é um cansaço que não vai embora depois do fim de semana.</span>
<br /><span style="font-family:arial;"></span>
<br /><span style="font-family:arial;">Engraçado é que quando eu tinha tempo pra postar aqui no blog, os assuntos me faltavam.
<br />Fugiam-me as idéias e sobravam posts vazios e idiotas [mais idiotas que os atuais, se é que é possível].</span>
<br /><span style="font-family:arial;">Atualmente, não tenho tempo suficiente pra ficar por aqui.
<br />As idéias me surgem e não consigo passar todas pra cá.
<br />
<br />Infelizmente o que tem permanecido no blog é minha ausência.
<br />Mas sempre que possível tentarei conviver aqui, além da rotina desvairada que tem me dominado...</span><span style="font-family:arial;">
<br /></span><span style="font-family:arial;">
<br />E assim, essa rotina bizarra se sucede...</span>
<br />Ivan Ryujihttp://www.blogger.com/profile/01353332386846305088noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-5402309697312170699.post-23734751434365671182010-04-18T23:53:00.002-03:002010-04-18T23:36:04.734-03:00Espaço & Tempo<span style="font-family:arial;">Essas duas palavrinhas aí de cima já me perseguem o suficiente nessa minha graduação e, mesmo assim, continuam a fazer parte da minha vida naqueles tais momentos de lazer.<br /><em>Space And Time</em>, do The Verve.<br /><br />Acho que, de longe, posso dizer que <em>Urban Hymns</em>, álbum de 1997 dessa banda inglesa espetacular, é um dos álbuns que mais aprecio na vida. Chega a soar meio "fã-idiota" mas não posso evitar.</span><br /><br /><span style="font-family:arial;">Ainda por cima, o fato do álbum ter esse nome [Hinos Urbanos] também parece piada com o fato de eu fazer geografia... ¬¬</span><br /><br /><br /><span style="font-family:arial;">A seguir: <strong>Space And Time!</strong></span><br /><strong><span style="font-family:Arial;"></span></strong><br /><br /><object style="WIDTH: 413px; HEIGHT: 332px" height="332" width="413"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/MAdlLlr54Ns&hl=pt_BR&fs=1&border=1"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/MAdlLlr54Ns&hl=pt_BR&fs=1&border=1" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="445" height="364"></embed></object>Ivan Ryujihttp://www.blogger.com/profile/01353332386846305088noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-5402309697312170699.post-25122421609501211772010-04-15T23:57:00.001-03:002010-04-16T00:01:59.666-03:00Acredite Que...<span style="font-family:arial;">"Só acredite que, assim como disseram certa vez, as coisas devem se acertar quando menos se espera. Pois, quem espera <em>atentamente</em> nunca percebe a mudança chegando. Fato.</span>
<br />
<br /><span style="font-family:arial;">Viva a inevitabilidade de cada dia, sentindo que o vento que te refresca hoje é o mesmo que te fará tremer de frio daqui a alguns meses.</span>
<br />
<br /><span style="font-family:arial;">Observe a lua cheia desse verão de noites quentes e perceba a sombra daquele coelho moldado para aqueles poucos que conseguem visualizá-lo. Se não consegue, sinto muito. </span>
<br />
<br /><span style="font-family:arial;">Durma tarde para aproveitar o silêncio das madrugadas. Durma cedo para acordar disposto com os primeiros raios de sol da manhã.</span>
<br />
<br /><span style="font-family:arial;">Esqueça o nome de seus amigos. Descubra os companheiros anônimos de cada dia e desperte a paixão desconhecida em seu peito.</span>
<br />
<br /><span style="font-family:arial;">Sofra o que tentou escapar por toda a vida. Aproveite os tensos e finitos momentos do desespero que te fazem lembrar o que é estar vivo. O que é ser humano.</span>
<br />
<br /><span style="font-family:arial;">Porque depois do sofrimento sempre há algo mais que nem todos sabem o que é.
<br />Descubra que o que te deixa acordado todas as noites será aquilo que te manterá de pé durante todos os dias.</span>
<br />
<br /><span style="font-family:arial;">Dias, semanas, meses e anos passarão e algumas pessoas permanecerão. Outras irão desaparecer mais rápido do que você conseguirá notar suas presenças. Enquanto outros você nem irá notar.
<br />Não se preocupe. </span>
<br /><span style="font-family:arial;">Muitos também não te notarão. Ou esperarão avidamente para que você desapareça daquele círculo social.
<br />E não nos cabe refletir se isso tudo vale a pena ou não. </span>
<br /><span style="font-family:arial;">
<br />Acredite: não vale.
<br />
<br />O centro de nosso mundo consiste em nós mesmos. E só.
<br />Só."</span>
<br /></span>
<br />Ivan Ryujihttp://www.blogger.com/profile/01353332386846305088noreply@blogger.com6