Semanas tensas na faculdade fazem aflorar o melhor e o pior de cada um.
Isso eu aprendi no primeiro semestre de curso, mas ultimamente as coisas estão bem diferentes.
Acho que realmente sou bem desiquilibrado. Não é possível. haha
Meter os pés pelas mãos e depois ficar remoendo todos os acontecimentos e pseudo-acontecimentos do dia-a-dia...
Auto-controle nunca foi meu forte, porém, tenho me controlado bem mais que no passado. Não quer dizer que eu esteja melhor, penso que, pelo contrário, tenho estado pior. Não sei explicar, simplesmente.
Longe de mim dizer que estou mal devido aos aspectos acadêmicos.
Não. Esse semestre considero até que fui bem, mas algo tá errado e só agora tô começando a ver o que é.
Mas o que mais irrito comigo mesmo, no entanto, é minha eterna de expor isso pros outros. Reclamar mesmo. Sei lá, faz pouco tempo que me descobri tão dependente de outros, vulgo amigos.
É uma coisa estranha. Demais.
Mas não dá pra fazer nada além de viver e continuar vivendo [ou então 'live and let die', whatever].
Tento não surtar. Tento ver o lado bom, mas sempre tem algo que me faz ser... eu.
É, crise de fim de semestre aliada à desvios psicológicos.
Get me outta here!
27.11.09
23.11.09
Noite Perfeita
Noite do dia 21 de novembro. Chácara do Jockey, São Paulo.
A noite mais esperada do ano, show do The Killers.
Eu poderia descrever toda a sensação de tomar chuva por mais de cinco horas seguidas.
Ou dizer como é pular sobre um campo cheio de lama.
Melhor ainda, poderia dizer como é assistir a um show de uma banda muito foda à apenas uns 15 metros de distância.
Difícil mesmo seria descrever a sensação depressiva e vazia que fica depois que o espetáculo acaba. Apesar da felicidade e animação enfurnados dentro da memória, é impossível refrear o sentimento de 'quero mais'. Definitivamente impossível.
Só de relembrar poucos momentos, de canções que realmente mexem comigo, já me sinto meio zonzo, arrepiado...
"For Reasons Unknown" e "Smile Like You Mean It" bateram forte. Me quebraram. Me fizeram berrar, pular e acompanhar freneticamente. Duas das minhas favoritas.
Emocionante demais.
E não me considero capaz de descrever toda a energia do fim do show. Os versos "I got soul but I'm not a soldier" ecoaram mesmo depois que a banda já fazia sua primeira saída e ficaram até que eles voltassem para o encore.
E que chuva de papel foi aquela.
"When You Were Young" foi, então, finalmente executada, pra ser eternamente lembrada pro resto da minha vida, pelo menos.
Porque daqui a anos, lembrarei que quando eu era jovem tomei mais de cinco horas de chuva, sujo de lama até os joelhos, pra assistir um show perfeito.
The Killers!!
A noite mais esperada do ano, show do The Killers.
Eu poderia descrever toda a sensação de tomar chuva por mais de cinco horas seguidas.
Ou dizer como é pular sobre um campo cheio de lama.
Melhor ainda, poderia dizer como é assistir a um show de uma banda muito foda à apenas uns 15 metros de distância.
Difícil mesmo seria descrever a sensação depressiva e vazia que fica depois que o espetáculo acaba. Apesar da felicidade e animação enfurnados dentro da memória, é impossível refrear o sentimento de 'quero mais'. Definitivamente impossível.
Só de relembrar poucos momentos, de canções que realmente mexem comigo, já me sinto meio zonzo, arrepiado...
"For Reasons Unknown" e "Smile Like You Mean It" bateram forte. Me quebraram. Me fizeram berrar, pular e acompanhar freneticamente. Duas das minhas favoritas.
Emocionante demais.
E não me considero capaz de descrever toda a energia do fim do show. Os versos "I got soul but I'm not a soldier" ecoaram mesmo depois que a banda já fazia sua primeira saída e ficaram até que eles voltassem para o encore.
E que chuva de papel foi aquela.
"When You Were Young" foi, então, finalmente executada, pra ser eternamente lembrada pro resto da minha vida, pelo menos.
Porque daqui a anos, lembrarei que quando eu era jovem tomei mais de cinco horas de chuva, sujo de lama até os joelhos, pra assistir um show perfeito.
The Killers!!
14.11.09
Cinco Temporadas Atrás
Há cinco temporadas atrás, essa série de acontecimentos que chamo de vida era outra.
O ritmo, o cenário, o estilo, o cabelo, as companhias, os valores, as idéias e ideais.
Tudo.
Cinco temporadas atrás, ainda havia uma certa inocência a rastejar por esse mundo perdido. Ainda havia algo que me prendia às pessoas com maior facilidade.
Ainda havia alguma coisa que me resguardava do mundo e seus perigos.
Perigos e tentações. Liberdades que apenas podiam ser visualizadas na imaginação.
Sonhos. Coisas de cinco temporadas atrás.
Cinco temporadas atrás, em sua última visita à esse mundo, Eros perdeu uma valorosa batalha e provocou a perda de seu bem maior. "Bem Maior" - tão clichê.
O mundo mudou desde então.
As cores desbotaram e morreram para nascer novamente. As árvores e flores morreram e caíram mortas e secas ao chão para depois permitirem uma nova florada.
E como árvores reais, não surgem do dia para a noite. Foi necessário tempo e paciência, mas em cinco temporadas tudo pareceu se reerguer.
Não era mais o mesmo, mas no mesmo lugar tudo renasceu. Com certeza não era o mesmo, mas os resquícios de uma batalha sangrenta ainda podiam ser vistos.
E deveriam. Afinal, da dor de ontem evitamos os erros de amanhã.
A dor de cinco temporadas atrás provocou a responsabilidade de hoje.
Depois de cinco temporadas, a estrada de todo dia mudou.
Os pesados paralelepípedos que te deixavam tremendo ao andar de bicicleta na rua foram substituídos por uma larga camada de asfalto, extremamente quente em dias de sol, insuportavelmente lisos e ocupados por uma enorme quantidade de automóveis e outros veículos.
Os rostos, tampouco, não são mais os mesmos. E são muitos mais, com certeza.
Parece que o avanço exponencial do tempo trouxe muito mais do que novas experiências, foram muito mais contatos e pessoas que viveram o presente e se foram.
Ou viveram o presente e ainda estão presentes.
E, sinceramente, quero que nunca deixem de estar.
Mas há cinco temporadas, nada disso podia ser visualizado.
Havia apenas garotos e garotas. Idiotas no seu tempo, com futuros brilhantes e obscuros. Vidas interessantes ou bizarramente tediosas que preencheram temporadas de momentos ora incríveis, ora terríveis.
O mais estranho é o modo como as memórias costumam retornar ao presente e se configurar como um possível aviso do que está prestes a acontecer.
Tenso, não?
Pois, há cinco temporadas, a inocência foi deixada de lado e um caminho independente foi trilhado. Mas nada nunca fica independente para sempre, ou talvez fique e ninguém saiba, afinal, ninguém estará aqui para sempre.
O caráter de um ou outro personagens parecem se mesclar, nessa variação temporal do presente e passado, fazendo tudo mais confuso. A vítima nunca é só uma vítima, o carrasco nunca é somente um carrasco.
Como sempre dizem: "Há Luz e Trevas em todos".
Há cinco temporadas atrás, nunca me colocaria a pensar tais coisas, em tempo algum.
A famigerada quarta dimensão realmente tem um poder assustadoramente real. Tenso.
O ritmo, o cenário, o estilo, o cabelo, as companhias, os valores, as idéias e ideais.
Tudo.
Cinco temporadas atrás, ainda havia uma certa inocência a rastejar por esse mundo perdido. Ainda havia algo que me prendia às pessoas com maior facilidade.
Ainda havia alguma coisa que me resguardava do mundo e seus perigos.
Perigos e tentações. Liberdades que apenas podiam ser visualizadas na imaginação.
Sonhos. Coisas de cinco temporadas atrás.
Cinco temporadas atrás, em sua última visita à esse mundo, Eros perdeu uma valorosa batalha e provocou a perda de seu bem maior. "Bem Maior" - tão clichê.
O mundo mudou desde então.
As cores desbotaram e morreram para nascer novamente. As árvores e flores morreram e caíram mortas e secas ao chão para depois permitirem uma nova florada.
E como árvores reais, não surgem do dia para a noite. Foi necessário tempo e paciência, mas em cinco temporadas tudo pareceu se reerguer.
Não era mais o mesmo, mas no mesmo lugar tudo renasceu. Com certeza não era o mesmo, mas os resquícios de uma batalha sangrenta ainda podiam ser vistos.
E deveriam. Afinal, da dor de ontem evitamos os erros de amanhã.
A dor de cinco temporadas atrás provocou a responsabilidade de hoje.
Depois de cinco temporadas, a estrada de todo dia mudou.
Os pesados paralelepípedos que te deixavam tremendo ao andar de bicicleta na rua foram substituídos por uma larga camada de asfalto, extremamente quente em dias de sol, insuportavelmente lisos e ocupados por uma enorme quantidade de automóveis e outros veículos.
Os rostos, tampouco, não são mais os mesmos. E são muitos mais, com certeza.
Parece que o avanço exponencial do tempo trouxe muito mais do que novas experiências, foram muito mais contatos e pessoas que viveram o presente e se foram.
Ou viveram o presente e ainda estão presentes.
E, sinceramente, quero que nunca deixem de estar.
Mas há cinco temporadas, nada disso podia ser visualizado.
Havia apenas garotos e garotas. Idiotas no seu tempo, com futuros brilhantes e obscuros. Vidas interessantes ou bizarramente tediosas que preencheram temporadas de momentos ora incríveis, ora terríveis.
O mais estranho é o modo como as memórias costumam retornar ao presente e se configurar como um possível aviso do que está prestes a acontecer.
Tenso, não?
Pois, há cinco temporadas, a inocência foi deixada de lado e um caminho independente foi trilhado. Mas nada nunca fica independente para sempre, ou talvez fique e ninguém saiba, afinal, ninguém estará aqui para sempre.
O caráter de um ou outro personagens parecem se mesclar, nessa variação temporal do presente e passado, fazendo tudo mais confuso. A vítima nunca é só uma vítima, o carrasco nunca é somente um carrasco.
Como sempre dizem: "Há Luz e Trevas em todos".
Há cinco temporadas atrás, nunca me colocaria a pensar tais coisas, em tempo algum.
A famigerada quarta dimensão realmente tem um poder assustadoramente real. Tenso.
2.11.09
Déjà vu Sentimental
Parece que a grande questão do destino das pessoas é encontrar os mesmos obstáculos e repetir os mesmos erros do passado.
Seria o ponto de equilíbrio entre a vida passada e a vida futura.
Algo que te permitisse evoluir e ser uma pessoa melhor (?), mais feliz (?) ou algo do tipo...
A pior coisa em cometer o mesmo erro duas vezes não é saber que você perdeu uma coisa que queria pela segunda vez, e sim saber que você foi ignorante o suficiente para não aprender da primeira vez o que a vida tentou te ensinar.
Creio que outra coisa tão pior quanto, é sentir novamente a frustração e a solidão de outrora que parece ressurgir mais forte e ressonante que na situação anterior.
Em momentos como esses nem tem muito o que fazer. Bola pra frente.
Levantar a cabeça e continuar a trilhar o caminho a frente, tomando um extremo cuidado pra não tropeçar na mesma pedra novamente...
Seria o ponto de equilíbrio entre a vida passada e a vida futura.
Algo que te permitisse evoluir e ser uma pessoa melhor (?), mais feliz (?) ou algo do tipo...
A pior coisa em cometer o mesmo erro duas vezes não é saber que você perdeu uma coisa que queria pela segunda vez, e sim saber que você foi ignorante o suficiente para não aprender da primeira vez o que a vida tentou te ensinar.
Creio que outra coisa tão pior quanto, é sentir novamente a frustração e a solidão de outrora que parece ressurgir mais forte e ressonante que na situação anterior.
Em momentos como esses nem tem muito o que fazer. Bola pra frente.
Levantar a cabeça e continuar a trilhar o caminho a frente, tomando um extremo cuidado pra não tropeçar na mesma pedra novamente...
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