Se eu soubesse como transcrever como as coisas realmente são, tenho certeza de que não existiriam palavras suficientes para tal coisa.
Enquanto rostos desconhecidos e rotineiros passam por mim, minha mente voa e se afasta.
Me deixa inerte esperando o momento certo de agir.
Ao mesmo tempo em que me faz agonizar e suplicar por algo que não é certo de acontecer.
E muito menos incerto, eu diria.
Intensos e tensos momentos ocorrem e sucedem-se um a um.
Esparsas palavras ecoam evitando o silêncio.
Mas dizem que o silêncio tem tanto medo de nós quanto nós dele.
Porém, ainda assim tenho minhas dúvidas.
Coisas sem sentido sempre parecem mais coesas que as coisas ditas racionais, então, não vou nem me preocupar se nada disso aqui fizer sentido, afinal, o sentido está em quem lê. E não em quem escreve.
Enquanto os tensos e intensos momentos permeiam a rotina, a normalidade tenta, arduamente voltar à ela.
E assim tudo continua a girar e girar...
29.4.10
25.4.10
Blog na Ausência
A correria domina os dias, as semanas, tudo.
A rotina te obriga a correr atrás de algo que você ainda nem sabe o que é, mas que tem que correr atrás.
O tempo se esvai.
O tempo pra si mesmo inexiste e tudo o que sobra é um cansaço que não vai embora depois do fim de semana.
Engraçado é que quando eu tinha tempo pra postar aqui no blog, os assuntos me faltavam.
Fugiam-me as idéias e sobravam posts vazios e idiotas [mais idiotas que os atuais, se é que é possível].
Atualmente, não tenho tempo suficiente pra ficar por aqui.
As idéias me surgem e não consigo passar todas pra cá.
Infelizmente o que tem permanecido no blog é minha ausência.
Mas sempre que possível tentarei conviver aqui, além da rotina desvairada que tem me dominado...
E assim, essa rotina bizarra se sucede...
A rotina te obriga a correr atrás de algo que você ainda nem sabe o que é, mas que tem que correr atrás.
O tempo se esvai.
O tempo pra si mesmo inexiste e tudo o que sobra é um cansaço que não vai embora depois do fim de semana.
Engraçado é que quando eu tinha tempo pra postar aqui no blog, os assuntos me faltavam.
Fugiam-me as idéias e sobravam posts vazios e idiotas [mais idiotas que os atuais, se é que é possível].
Atualmente, não tenho tempo suficiente pra ficar por aqui.
As idéias me surgem e não consigo passar todas pra cá.
Infelizmente o que tem permanecido no blog é minha ausência.
Mas sempre que possível tentarei conviver aqui, além da rotina desvairada que tem me dominado...
E assim, essa rotina bizarra se sucede...
18.4.10
Espaço & Tempo
Essas duas palavrinhas aí de cima já me perseguem o suficiente nessa minha graduação e, mesmo assim, continuam a fazer parte da minha vida naqueles tais momentos de lazer.
Space And Time, do The Verve.
Acho que, de longe, posso dizer que Urban Hymns, álbum de 1997 dessa banda inglesa espetacular, é um dos álbuns que mais aprecio na vida. Chega a soar meio "fã-idiota" mas não posso evitar.
Ainda por cima, o fato do álbum ter esse nome [Hinos Urbanos] também parece piada com o fato de eu fazer geografia... ¬¬
A seguir: Space And Time!
Space And Time, do The Verve.
Acho que, de longe, posso dizer que Urban Hymns, álbum de 1997 dessa banda inglesa espetacular, é um dos álbuns que mais aprecio na vida. Chega a soar meio "fã-idiota" mas não posso evitar.
Ainda por cima, o fato do álbum ter esse nome [Hinos Urbanos] também parece piada com o fato de eu fazer geografia... ¬¬
A seguir: Space And Time!
15.4.10
Acredite Que...
"Só acredite que, assim como disseram certa vez, as coisas devem se acertar quando menos se espera. Pois, quem espera atentamente nunca percebe a mudança chegando. Fato.
Viva a inevitabilidade de cada dia, sentindo que o vento que te refresca hoje é o mesmo que te fará tremer de frio daqui a alguns meses.
Observe a lua cheia desse verão de noites quentes e perceba a sombra daquele coelho moldado para aqueles poucos que conseguem visualizá-lo. Se não consegue, sinto muito.
Durma tarde para aproveitar o silêncio das madrugadas. Durma cedo para acordar disposto com os primeiros raios de sol da manhã.
Esqueça o nome de seus amigos. Descubra os companheiros anônimos de cada dia e desperte a paixão desconhecida em seu peito.
Sofra o que tentou escapar por toda a vida. Aproveite os tensos e finitos momentos do desespero que te fazem lembrar o que é estar vivo. O que é ser humano.
Porque depois do sofrimento sempre há algo mais que nem todos sabem o que é.
Descubra que o que te deixa acordado todas as noites será aquilo que te manterá de pé durante todos os dias.
Dias, semanas, meses e anos passarão e algumas pessoas permanecerão. Outras irão desaparecer mais rápido do que você conseguirá notar suas presenças. Enquanto outros você nem irá notar.
Não se preocupe.
Muitos também não te notarão. Ou esperarão avidamente para que você desapareça daquele círculo social.
E não nos cabe refletir se isso tudo vale a pena ou não.
Acredite: não vale.
O centro de nosso mundo consiste em nós mesmos. E só.
Só."
Viva a inevitabilidade de cada dia, sentindo que o vento que te refresca hoje é o mesmo que te fará tremer de frio daqui a alguns meses.
Observe a lua cheia desse verão de noites quentes e perceba a sombra daquele coelho moldado para aqueles poucos que conseguem visualizá-lo. Se não consegue, sinto muito.
Durma tarde para aproveitar o silêncio das madrugadas. Durma cedo para acordar disposto com os primeiros raios de sol da manhã.
Esqueça o nome de seus amigos. Descubra os companheiros anônimos de cada dia e desperte a paixão desconhecida em seu peito.
Sofra o que tentou escapar por toda a vida. Aproveite os tensos e finitos momentos do desespero que te fazem lembrar o que é estar vivo. O que é ser humano.
Porque depois do sofrimento sempre há algo mais que nem todos sabem o que é.
Descubra que o que te deixa acordado todas as noites será aquilo que te manterá de pé durante todos os dias.
Dias, semanas, meses e anos passarão e algumas pessoas permanecerão. Outras irão desaparecer mais rápido do que você conseguirá notar suas presenças. Enquanto outros você nem irá notar.
Não se preocupe.
Muitos também não te notarão. Ou esperarão avidamente para que você desapareça daquele círculo social.
E não nos cabe refletir se isso tudo vale a pena ou não.
Acredite: não vale.
O centro de nosso mundo consiste em nós mesmos. E só.
Só."
9.4.10
Se Importa?
Não há nada mais sincero do que quando dizem que, com certeza, o sol vai brilhar no outro dia.
Simples. Sempre. Sincero. Verdadeiro.
As coisas verdadeiras têm uma extrema beleza por si só.
Uma beleza que as mentiras mais profundas não conseguem apagar.
Parafraseando um personagem do qual sou muito fã: "A intensa chama da Verdade queima sobre as mentiras".
Vez ou outra é bom se lembrar disso.
Principalmente se você é daquele tipo de pessoa que costuma se importar com as coisas. Se importar com as pessoas. Se importar.
Mais do que deveria, principalmente.
Porque muitas pessoas não se importam.
E quanto mais cedo você se tocar disso, melhor.
Afinal, não importa o quanto você tente ser legal.
Não importa o quanto você tente ser justo e compreensivo.
A vida e as pessoas simplesmente não te julgam desse modo. Não.
Apesar de você saber que esse é o modo pelo qual se deve AGIR, o modo pelo qual se deve SER, simplesmente não adianta.
Se importar é algo totalmente pessoal, porém, é imprescindível saber pelo o que as pessoas ao seu redor se importam.
Afinal, estão ao seu redor, fazem parte da sua vida... querendo ou não.
Aqueles aos quais damos os importantes títulos de "amigos" deveriam ter maior noção disso que os demais. Isso nem sempre acontece.
Mas afinal, algo disso tudo realmente importa?
Queda após queda, parece impossível aprender tal lição.
Com certeza é uma missão pra se levar daqui pra eternidade.
Ou apenas até o próximo nascer do sol...
PS: Odeio meus posts de cunho pessoal, soam confusos, dramáticos e nem sempre me ajudam. Mas não posso evitar marcar tais coisas em algo mais resiliente do que a memória.
Simples. Sempre. Sincero. Verdadeiro.
As coisas verdadeiras têm uma extrema beleza por si só.
Uma beleza que as mentiras mais profundas não conseguem apagar.
Parafraseando um personagem do qual sou muito fã: "A intensa chama da Verdade queima sobre as mentiras".
Vez ou outra é bom se lembrar disso.
Principalmente se você é daquele tipo de pessoa que costuma se importar com as coisas. Se importar com as pessoas. Se importar.
Mais do que deveria, principalmente.
Porque muitas pessoas não se importam.
E quanto mais cedo você se tocar disso, melhor.
Afinal, não importa o quanto você tente ser legal.
Não importa o quanto você tente ser justo e compreensivo.
A vida e as pessoas simplesmente não te julgam desse modo. Não.
Apesar de você saber que esse é o modo pelo qual se deve AGIR, o modo pelo qual se deve SER, simplesmente não adianta.
Se importar é algo totalmente pessoal, porém, é imprescindível saber pelo o que as pessoas ao seu redor se importam.
Afinal, estão ao seu redor, fazem parte da sua vida... querendo ou não.
Aqueles aos quais damos os importantes títulos de "amigos" deveriam ter maior noção disso que os demais. Isso nem sempre acontece.
Mas afinal, algo disso tudo realmente importa?
Queda após queda, parece impossível aprender tal lição.
Com certeza é uma missão pra se levar daqui pra eternidade.
Ou apenas até o próximo nascer do sol...
PS: Odeio meus posts de cunho pessoal, soam confusos, dramáticos e nem sempre me ajudam. Mas não posso evitar marcar tais coisas em algo mais resiliente do que a memória.
5.4.10
Catching The Butterfly...
"E eu vou continuar capturando aquela borboleta daqueles sonhos meus,
daqueles meus sonhos lúcidos." [Catching the Butterfly - The Verve]
O mais estranho é que quando nem mesmo meus sonhos mais lúcidos ou momentos mais realistas conseguem me manter acordado é porque devo correr na direção oposta.
Mas o mais bizarro depois disso é que não quero correr na direção oposta.
Quero sentir o ar na queda do precipício.
Correr, empurrado pela força da gravidade, com destino à um só chão.
Correndo atrás daquela borboleta, daqueles sonhos meus...
Mesmo com aqueles inúmeros avisos e conselhos para não perseguir uma borboleta, pois se você tiver paciência, uma hora ou outra ela pousa em você.
Acredita?
daqueles meus sonhos lúcidos." [Catching the Butterfly - The Verve]
O mais estranho é que quando nem mesmo meus sonhos mais lúcidos ou momentos mais realistas conseguem me manter acordado é porque devo correr na direção oposta.
Mas o mais bizarro depois disso é que não quero correr na direção oposta.
Quero sentir o ar na queda do precipício.
Correr, empurrado pela força da gravidade, com destino à um só chão.
Correndo atrás daquela borboleta, daqueles sonhos meus...
Mesmo com aqueles inúmeros avisos e conselhos para não perseguir uma borboleta, pois se você tiver paciência, uma hora ou outra ela pousa em você.
Acredita?
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