Uma agitada semana chegou ao fim e uma nova já está começando. Esse pensamento redundante que se repete a todo fim de semana parece me atormentar de verdade, essa obsessão sobre a próxima semana, e a próxima, e a seguinte, uma constante preocupação sobre o próximo passo, sobre o amanhã, o futuro.
Uma voz me manda descansar enquanto a outra me mantém acordado e alerta. Alerta sobre o quê?
Só mais uma pergunta sem resposta, que jogo no "baú das perguntas sem respostas" no fundo da minha mente; que por sinal já está bem cheio e existe a possibilidade de transformar o baú numa sala, numa biblioteca... =P
Enquanto o diálogo interior se estende, sem parecer chegar a um fim, as horas se esvaem e a madrugada fria chega e vai embora.
Não sei se sonhei, ou mesmo se dormi. Sinto uma exaustão mas me lembro de algo vago, era um sonho? Ou simples devaneio? Acho que nunca decifrarei esses momentos, nos quais não sei o que é real ou ilusório, o sonho ou a realidade. Mais uma pergunta irrespostável (putz, inventei isso agora né?!).
Escuto um alarme e vejo que é hora de levantar.
Os novos e constantes rostos da minha nova vida me encaram. Uns amistosos, alguns receosos, outros amigavelmente. Tudo parece normal (mas não é). A vida parece normal (mas não é). Ser normal não é normal, pelo contrário é estranho. Ser normal, portanto, é ser estranho.
Eu estranho minha própria linha de pensamento, nunca pensaria que fosse pensar coisas como essa. Esses pensamentos pensantes ainda vão me derubar, sei disso, mas enquanto isso deixo essa brisa me levar. Me levar voando pra longe. Pra onde?
Não tenho a mínima idéia. Não quero saber o próximo passo, nem pensar sobre o futuro. Pelo menos não hoje, não agora...
Uma voz me manda descansar enquanto a outra me manda ficar acordado. O diálogo interior prossegue e o tempo não pára de voar enquanto o "baú das perguntas sem respostas" vai se enchendo cada vez mais, no fundo da minha mente...
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