(Mas que título mais sem noção... xD)
Enquanto as últimas semanas do ano se sucedem, o ano letivo (e sofrido) também se finaliza (ainda bem!). Os vários rostos (e não foram poucos) que conheci e com quem convivi esse ano vão se ausentar por algum tempo, 1 mês, 2 meses, algo assim...
Parece que com o passar do tempo, com a idade (eita!) e experiência, meu modo de ver e interpretar o mundo mudou muito. Só com as coisas ruins que conseguimos perceber as verdadeiras coisas boas de nossa vida, não dá pra perceber o doce se você não provar do amargo, é mais ou menos isso...
Acho que apesar de termos que sempre estar bem acompanhados de boas companhias, e de quem nos faça sentir bem, eu de algum modo deixei de acreditar em muita coisa sobre as pessoas, em geral. Mas também aprendi muita coisa (óbvio).
Não vou citar tudo aqui (óbvio 2!), acho que cada um aprende a viver, vivendo sua própria vida, e tenho certeza de que nada que alguém possa ler aqui, possa mudar algo em sua vida.
Depois desse ano, afirmo, acredito, creio e reafirmo uma frase muito batida mas que considero como uma das verdades universais: "Cada um é cada um".
Acho que só agora toda a significância e importância dessa dessa frase entraram em minha cabeça. Num mundo em que: o certo é o que é igual, enquanto o diferente é considerado errado, gosto de me considerar um errado no mundo. Não só por querer me autoproclamar "O Diferente", mas sim porque realmente acredito que toda essa idéia de igualdade (na maioria das vezes) é besteira. Não existe. "Ser diferente é normal", outra frase muito batida mas que reflete, pra mim, a realidade. Nossa disforme realidade.
As implicações da primeira frase ("Cada um é cada um") em nossa vida são imensuráveis, não dá pra se ter uma idéia de como as coisas seriam diferentes se isso tudo fosse compreendido. Nem digo compreensão, mas apenas respeito pelas diferentes pessoas, opiniões, gostos musicais, estilos de vida, etc.
Uma outra coisa que mudou muito em mim esse ano é a relação com as pessoas. Não me importo tanto mais com as pessoas, acho que finalmente estou no centro de meu mundo. Não preciso mais me espelhar em nenhum amigo ou pessoa perfeita e muito menos quero seguir algo que me foi mostrado.
Pra que seguir um caminho aberto por outra pessoa se você mesmo pode abrir um caminho e enfrentar coisas que ninguém mais vai enfrentar?
No entanto, não sou uma ilha (em alguns momentos queria, mas...) e acho que ninguém pode ou consegue ser totalmente isolado. Mas acho que minha relação com outras pessoas está bem diferente agora que sou o centro de minha vida. "Ninguém é insubstituível", mais uma frase batida demais, mas que, novamente, é verdade. Totalmente verdade.
É, "A verdade dói". Por que apesar de eu saber disso eu continuo tendo todos aqueles poucos amigos de verdade? Por que não desisto deles devido ao fato de que não vale a pena se arriscar por quem quer que seja?
Claro que eu não sei a resposta, se eu soubesse, teria um escrito um livro e estaria milionário agora. Mas essa "resposta" não creio que exista. Existe realmente algo que nos liga a algumas pessoas e que mesmo quando tentamos ser essa ilha, nos impede de ser totalmente isolados.
Sei lá o que é isso.
Mas com certeza é algo tolo, passional, impulsivo... Todos esses adjetivos que me caracterizam e que odeio tanto ser.
Seria tão mais fácil viver sem sentir, e sentir o que quiser...
Parando de abstrair sobre a vida e voltando para nossa realidade, só tenho mais umas coisas a dizer resumindo toda minha loucura descrita da minha vida acima: Primeiro ano de facul acabou e ninguém pode dizer como vai ser daqui pra frente. O ano foi uma porcaria, mas até que foi legal e algumas fontes (duvidosas, claro) dizem que a tendência com os anos é piorar.
Fique sempre com um pé atrás (se possível os dois), não acredite nem confie nas pessoas e boas férias galera!
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