Num desses dias de fim de semana, em que me dedico a fazer nada, estava eu no shopping, apenas andando quando alcancei a famosa lojinha. Antro dos nerds e aficcionados por HQs e outros itens dessa mega-subcultura de entretenimento que engloba de Cavaleiros dos Zodíaco à Senhor dos Anéis, e de Pokemon à X-Men... a Terramédia!
Sem querer parecer que estou fazendo merchandising hein!
Daí, enquanto estava eu observando profundamente aqueles belíssimos e caríssimos itens que provavelmente nunca terei na vida, dois casais chegam até o quiosque da loja.
Subitamente, encarei-os [isso eu faço sempre, é normal] e uma cena bizarra sucedeu-se.
Um dos caras, ao avistar a tal lojinha, rapidamente soltou-se das mãos da namorada e correu pra uma das bancadas da loja com uma expressão de total admiração.
Postara-se de frente à um boneco de 60cm do Jason. É, esse mesmo da Sexta-Feira 13.
Os outros três que o acompanhavam pararam também e daí o cara que estava babando pelo Jason chamou o outro cara.
E, bizarramente, o outro cara soltou-se da moça e foi postar-se ao lado do outro, e ficaram os dois abobados observando e comentando sobre o tal novo boneco do Jason.
As duas moças, meio sem graça, ficaram ali, à uma certa distância da loja.
De fato riam e conversavam, de certo modo achando a atitude dos dois engraçada, mas creio que não tenham achado muito engraçado não. =P
Mais tarde, pelas lojas e lojas do shopping [sempre olhando apenas, claro] estive em uma loja de construções.
E tive uma resolução pra minha vida: Um dia quero ter uma jacuzzi em casa.
Fiquei abismado com aquelas banheiras gigantescas ali expostas pra serem vendidas...
Enfim, um dia quem sabe.
xP
30.5.09
28.5.09
Drinks In, Truths Out
Algo comprovadamente real.
Não é preciso ficar bêbado, nem causar em festa nenhuma.
O fato da presença do álcool, em quantidades simplesmente necessárias para se ficar "alegre" ou "alto" têm o grande poder de fazer as coisas obscuras, também chamadas de "verdades", desvelarem-se na realidade.
Esse sensível estado entre a sobriedade e um elevado estágio alcóolico faz surgir certas coisas na mente, que não surgiriam num estado normal e que te fazem pensar se você é a pessoa que está sendo.
Vai saber, cada coisa que penso nesse tênue estado físico-mental...
O fato é que o subconsciente tende muito a dominar e os traços restantes da razão fazem qualquer esforço pra continuar no comando.
E o resultado depende de cada um.
Porém, pelo menos dentro da mente de cada um, o tal subconsciente parece ter mais forças nessas horas e a tal batalha entre o racional e emocional parece mais equiparada.
Enfim, pelo menos parece...
Não é preciso ficar bêbado, nem causar em festa nenhuma.
O fato da presença do álcool, em quantidades simplesmente necessárias para se ficar "alegre" ou "alto" têm o grande poder de fazer as coisas obscuras, também chamadas de "verdades", desvelarem-se na realidade.
Esse sensível estado entre a sobriedade e um elevado estágio alcóolico faz surgir certas coisas na mente, que não surgiriam num estado normal e que te fazem pensar se você é a pessoa que está sendo.
Vai saber, cada coisa que penso nesse tênue estado físico-mental...
O fato é que o subconsciente tende muito a dominar e os traços restantes da razão fazem qualquer esforço pra continuar no comando.
E o resultado depende de cada um.
Porém, pelo menos dentro da mente de cada um, o tal subconsciente parece ter mais forças nessas horas e a tal batalha entre o racional e emocional parece mais equiparada.
Enfim, pelo menos parece...
22.5.09
Pensamento
"Tudo bem que tudo vai mal.
É normal sentir a raiva explodir em silêncio. Ou em estardalhaço.
Sentir a raiva, enfim.
Não leve isso tão à sério.
Não leve nada tão à sério.
As coisas um dia se ajustam, mas se não fazem sentido pra você agora, não insista.
A coisa é que: gostamos de ver tudo aos pedaços.
Adoramos ver o circo pegar fogo.
Gostamos de ser o centro de qualquer drama.
E o que podemos fazer?
É da "natureza humana". [pra usar do clichê]
Ninguém pode evitar,
e ninguém ao menos quer."
É normal sentir a raiva explodir em silêncio. Ou em estardalhaço.
Sentir a raiva, enfim.
Não leve isso tão à sério.
Não leve nada tão à sério.
As coisas um dia se ajustam, mas se não fazem sentido pra você agora, não insista.
A coisa é que: gostamos de ver tudo aos pedaços.
Adoramos ver o circo pegar fogo.
Gostamos de ser o centro de qualquer drama.
E o que podemos fazer?
É da "natureza humana". [pra usar do clichê]
Ninguém pode evitar,
e ninguém ao menos quer."
13.5.09
A Placa Do Meio Do Caminho
Quando os ares mudam
e a rotina não está mais presente,
até o vento tem um gosto aventureiro.
E quando os pés tocam chãos desconhecidos,
o olhar percorre tudo,
e rapidamente molda um novo olhar.
Quisera eu ter controle sobre isso,
quisera eu ter controle sobre qualquer coisa.
As linhas entram e saem das mãos,
mas nenhuma delas consigo segurar.
Pois o vento sopra, e muito,
e atrapalha o cabelo sobre o rosto,
ergue a poeira e te faz lacrimejar.
Quanto mais se anda,
mais se acha lugares pra se andar.
Em diferentes caminhos,
encontram-se diferentes rostos,
conhece-se diferentes pessoas,
mas as mesmas idéias,
e as mesmas tolas opiniões.
A vontade de andar sozinho,
a noite à cair, o vento a te animar,
apenas sua sombra a te irritar,
e nada.
Nada além do caminho à frente e atrás,
somente o desconhecido além da vista.
O horizonte cai e o luar se ergue,
o caminho se divide numa bifurcação.
Encontrei a placa do meio do caminho.
E isso é bom e ruim.
e a rotina não está mais presente,
até o vento tem um gosto aventureiro.
E quando os pés tocam chãos desconhecidos,
o olhar percorre tudo,
e rapidamente molda um novo olhar.
Quisera eu ter controle sobre isso,
quisera eu ter controle sobre qualquer coisa.
As linhas entram e saem das mãos,
mas nenhuma delas consigo segurar.
Pois o vento sopra, e muito,
e atrapalha o cabelo sobre o rosto,
ergue a poeira e te faz lacrimejar.
Quanto mais se anda,
mais se acha lugares pra se andar.
Em diferentes caminhos,
encontram-se diferentes rostos,
conhece-se diferentes pessoas,
mas as mesmas idéias,
e as mesmas tolas opiniões.
A vontade de andar sozinho,
a noite à cair, o vento a te animar,
apenas sua sombra a te irritar,
e nada.
Nada além do caminho à frente e atrás,
somente o desconhecido além da vista.
O horizonte cai e o luar se ergue,
o caminho se divide numa bifurcação.
Encontrei a placa do meio do caminho.
E isso é bom e ruim.
9.5.09
Lá E De Volta Outra Vez
Uma semana depois.
Depois de atravessar cinco estados e passar mais de 2 dias no bus, estou de volta ao blog.
hahaha
Viagem mais do que proveitosa, tirando alguns péssimos momentos aqui ou ali e que nem merecem ser relembrados!
De uma viagem que nem essa, não se traz somente fotos e souvenirs turísticos, mas também lições e experiências que às vezes até nos fazem repensar muito.
Uma situação extremamente fora do comum foi conversar com estrangeiros lá na Bahia.
Numa dessas vezes, um holandês cujo nome não me lembro, mas que se deixava chamar por Gerônimo [também não sei porquê] perguntou pra nós, o que pretendíamos fazer depois que acabássemos nossa faculdade.
Conversa à toa, fim de noite, ligeiramente ébrios.
O fato é que minha resposta foi a mais confusa possível e creio que ele não tenha entendido muita coisa.
No fim, acabei dizendo:
- Ah, não costumo pensar muito sobre o que fazer depois da faculdade não... Penso mais no presente, vivo mais o presente...
Ele não deu claros sinais de que tinha entendido e então continuei:
- Sou meio indeciso, entende? Perdido.
- Perdido?! - ele fez uma cara de totalmente alheio da conversa.
- É. - confirmei - 'Lost, get it'?
Ele riu e confirmou que tinha entendido.
Realmente, nunca as coisas fizeram tanto sentido antes.
=P
Logo abaixo vai uma foto da Chapada Diamantina, um dos lugares por onde passamos.
Depois de atravessar cinco estados e passar mais de 2 dias no bus, estou de volta ao blog.
hahaha
Viagem mais do que proveitosa, tirando alguns péssimos momentos aqui ou ali e que nem merecem ser relembrados!
De uma viagem que nem essa, não se traz somente fotos e souvenirs turísticos, mas também lições e experiências que às vezes até nos fazem repensar muito.
Uma situação extremamente fora do comum foi conversar com estrangeiros lá na Bahia.
Numa dessas vezes, um holandês cujo nome não me lembro, mas que se deixava chamar por Gerônimo [também não sei porquê] perguntou pra nós, o que pretendíamos fazer depois que acabássemos nossa faculdade.
Conversa à toa, fim de noite, ligeiramente ébrios.
O fato é que minha resposta foi a mais confusa possível e creio que ele não tenha entendido muita coisa.
No fim, acabei dizendo:
- Ah, não costumo pensar muito sobre o que fazer depois da faculdade não... Penso mais no presente, vivo mais o presente...
Ele não deu claros sinais de que tinha entendido e então continuei:
- Sou meio indeciso, entende? Perdido.
- Perdido?! - ele fez uma cara de totalmente alheio da conversa.
- É. - confirmei - 'Lost, get it'?
Ele riu e confirmou que tinha entendido.
Realmente, nunca as coisas fizeram tanto sentido antes.
=P
Logo abaixo vai uma foto da Chapada Diamantina, um dos lugares por onde passamos.
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