Semana passada, fui num casamento.
Casamentos são eventos singulares. Assim como festas de aniversários são datas que são pontualmente definidas para um propósito pré-definido.
São datas em que parentes, amigos, muitos conhecidos e [diversas vezes] inúmeros penetras desconhecidos, surgem e se juntam para o tal evento: matrimônio.
Tal palavra atiça a mente das pessoas de diversas formas, desde aquelas mentes sonhadoras [especialmente femininas] que idealizam todo aqueles espetáculo, até aquelas idéias de fugas mirabolantes e total aversão à esse acontecimento.
Na ocasião do casamento que fui, estava eu, com a mente totalmente viajante, mesclando a tal cerimônia da igreja com diversos pensamentos esvoaçantes dentro da cabeça.
Lembro-me de como o tal padre falava, e alto.
E eu agradecia por ter me posicionado bem longe das caixas de som. Afinal, se vai falar alto, pra que microfone, né?
Quando os padrinhos, o noivo e a noiva entraram, foi a vez de eu me perceber notando a trilha sonora do evento.
Bela trilha sonora, por assim dizer.
Quem se lembra de "Can you feel the love tonight" com Simba e Nala namorando no lago da floresta? [Enquanto Timão e Pumba observavam tudo de dentro do mato xD]
Marcante essa cena né? Pelo menos pra mim sempre foi.
Além dessa, uma outra clássica, foi "She", do também clássico filme "Notting Hill". Falar o que mais né?
Pra variar, enquanto as músicas rolavam, percebi que as músicas perfeitas pra tal momento, pra mim, seriam: Perfect Sonnet do Bright Eyes, Bittersweet Symphony do The Verve e do HallelujahJeff Buckley.
Não dá pra explicar a escolha.
Essas coisas simplesmente se sente.
Enfim, uma das partes do evento que mais me prendeu a atenção foi quando o discurso desenhou-se na direção de um assunto que sempre insisto em discutir: destino.
O encontro, o amor entre os noivos estava, de acordo com o discurso do padre, realmente, predestinado por Deus.
Um destino infalível que faria o noivo se casar com a noiva.
Duas pessoas destinadas.
E ponto.
Isso reaviva muitas discussões que tenho mais do que a freqüência normal por aí haha
A tal inevitabilidade do amor também não ficou de fora dos comentários do sacerdote, a tal força que "pode" tudo contra tudo.
Nada é maior que o amor blah blah blah
Não que seja totalmente insensível de minha parte, mas toda essa megalomania me parece exagerada e, por certas vezes, falsa.
Enfim, creio estar falando sobre coisas que não conheço profundamente...
Pra terminar, casamentos, além de terem o poder de te fazer pensar nisso tudo, também te oferecem uma oportunidade de ir numa festa.
E isso deve ser o fator mais considerado por boa parte dos convidados...
No fim da festa, só me resta uma pergunta na mente inquieta: Quem será o primeiro dos meus amigos a casar pra eu poder ir em outra festa, hein? =P
Assinar:
Postar comentários (Atom)
4 comentários:
O MEU GAME OVER NÃO SERÁ TÂO CEDO!!!
ASHAISASIASIUH
(mas se depender dela :|) AHAHAH
hahaha......casamentos, além de terem o poder de te fazer pensar nisso tudo, também te oferecem uma oportunidade de ir numa festa.
E isso deve ser o fator mais considerado por boa parte dos convidados...
hahaha...
concordo plenamente que a festa é a melhor parte.....sempre....
agora quanto a musica, discurso do padre, amor de noivo e noiva, sou tao insensivel em casamentos q nem noto isso......só se houve comentarios do tipo....que casamento enrolado, o padre ta falanu d +....mãe já ta acabanu....
hahahaha
"até aquelas idéias de fugas mirabolantes e total aversão à esse acontecimento."
hahaha
este sou eu!
Ainda bem que nunca tive de ir a um enterro, com certeza é o tipo de cerimônia que faz você pensar no tudo e além dele.
Detesto casamentos. Pela formalidade exagerada, pela concepção moderna que tenho de união, pela extrema chatice inerente...
Com sorte a comida é boa e não disputada. Minha turma já começou nesse "enterro" da solteirice. Mas não se pode dizer que jamais provarei do veneno... Às vezes até dá vontade de dizer que sou 'casado', mas só pra variar na hora de preencher o estado civil nas fichas. heheh
E o que há de legal nas festas? Não consigo me entrosar, geralmente são desconhecidos chatos pagando micos em seus micro-cosmos... Eu passo. Passo mal.
[]'s
Aaah, acho qe o único casamento qe fui foi numa igreja universal e o pastor [épastor?desculpaminhaignorância] disse qe as mulheres deveriam ser submissas aos homens, o qe tirou toda a mágica do momento.
Não me imagino vestida de bolo entrnado em uma igreja. Longe.
Sobre os amores inevitáveis, também acho que seja exagero dizer qe PODE contra tudo. Isso depende se as pessoas qe estão envolvidas vão deixar qe esse amor se torne "invencível".
Acredito em pessoas qe são predestinadas. Qe nasceram uma para outra, mas não qe elas necessariamente sejam um casal. E muito menos qe um dia cheguem a se conhecer.
Escrevi algo a respeito no meu blog, há algum tempo ^^'
ótimo texto, como todos qe vc escreve (:
bjs
Postar um comentário