Sempre é assim.
Dois lados sucedem-se. Dois jeitos se trocam.
Coisa doida, admito.
Mas, às vezes, nego até a morte. Talvez além da morte.
Cara de poucos amigos ou uma incapacidade de parar de rir.
O mp3 largado no fundo da mochila ou grudado às orelhas no volume máximo.
O sol brilhando à pino ou a chuva molhando teus ossos.
Um otimismo em cada olhar ou um sentimento suicida em cada ato.
Um apaixonado até a última gota de seu sangue ou um ser semi-morto apenas de passagem pela vida.
Uma pessoa que te ajuda até você implorar pra que vá embora ou alguém que te despreza pelo simples fato de respirar na sua frente.
Um extremismo pessoal. Um vício impregnante até a alma.
Uma obsessão virtuosa que te faz andar, de olhos vendados, numa corda bamba sem nenhuma rede de segurança por baixo.
Ou com duas redes. Por mim tanto faz.
É, tudo ou nada.
Sempre.
Quem me entende? Eu não, com certeza.
26.8.09
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3 comentários:
as coisas da vida sempre são extremos, pelo menos, para mim sempre foram. Não me admira que eu seja tão bipolar rs
bj
E se quiser ficar no meio? Tipo, fica perto, mas não fala nada. Não quero ficar só, mas não quero ser incomodado. Esse é meu selo. =)
Eu tenho esse extremismo de fazer a vida ou uma maravilha ou uma droga. Uns chamam de uma patologia inevitável outros apenas de uma loucura iminente. Mas eu não ligo. O que precisa acontecer é saber usarmos nosso extremismo para fazermos de nossas vidas a mais sublime.
adoro tu mlk
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