Sábado de fevereiro.
Sem o esperado calor absurdo vem um vento insistente, e até frio, se tu for muito sensível.
E a noite cai rápido, constrastando com as semanas anteriores de um horário de verão que te deixava à mercê do sol até estúpidas altas horas.
Noite, escuridão no céu, luz no chão.
Prédios, postes, carros. Acendem caminhos, pequenos daqui de cima enquanto o céu parcialmente nublado me impede de ver estrelas.
Sozinho, apenas o uivo do vento me faz companhia.
O burburinho dos carros abaixo de dezesseis andares é como uma canção de ninar, constante e distante. Não me anima. Não me distrai. Nem me irrita.
Olhando as luzes de apartamentos e carros alheios imagino as diversas vidas, solitárias ou não, percorrendo os mesmos caminhos enquanto permaneço na varanda dessa noite de verão. Sem o calor que me irrita.
Os minutos passam e se tornam horas que passam tão rápido quanto no horário de verão, mas por enquanto não ligo. Não importa.
26.2.11
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Um comentário:
=D
è possível te ver na varanda do seu apartamento...
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