Deitar a cabeça no travesseiro,
ver a lua entrando pela janela
enquanto o vento continua soprando com a voz que você deseja ouvir.
Risadas ecoam solitárias e melancólicas,
convidando ao tentador caminho lá fora,
mas nada pode levantar teu corpo inerte que jaz sobre a cama.
Algo espreita pelo caminho que sai de meu coração,
algo me espera,
observa,
mas não existe a certeza sobre o que é,
ou quem seja,
ou de quando surgirá, clara, aos meus olhos.
A única certeza é uma névoa que cobre o caminho,
o vazio que guia teus passos e a luz que levo nas mãos.
A dúvida é a certeza,
mas a marca existe e pode significar algo.
Talvez ela não seja nada, apenas um nada
no qual insisto em querer visualizar desventuras irreais.
Ou talvez tal marca seja um sinal
de que o caminho não seja apenas um caminho,
mas sim o reflexo de uma obra tão perfeita
que olhos mortais não possam contemplar.
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2 comentários:
Caara!!!! Como disse! Ficou mega hiper blaster foda! Gostei muito mesmo, principalmente a estrofe final. Conseguiu traduzir perfeitamento em belos versos esse sentimento paranóico.
Abraços
mew, eu adoro os teus textos, mas esse tu te superou *--*
mto bom meesmo
abraço, camila cardozo.
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