Apenas um solitário em meio à noite
Que em alguns momentos aprecia a companhia
De trovões e relâmpagos a se agitar
Ou de cães e ventos a uivar
Com esse mínimo de constrangimento
Finjo grande bravura frente ao infortúnio
Quando, na verdade, o que tem domínio
É um medo ou outro qualquer sentimento
Como fogo que crepita em palha molhada
Tal qual impossível quanto o que penso sentir
Como o destruidor impulso de chuva de verão
Que se compara à ação que imagino realizar
Apenas mais um boêmio insone
Que tem medo de avançar e não sabe o que sentir
Apenas mais um boêmio ébrio
Que a lua sedutora insiste em atrair
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2 comentários:
Aulas de sociologia rox! xD
Muito bom cara. Percebi até algumas rimas, como conseguiu?
Mas ficou bem legal, se refletir o que sente, nesse caso sentimos isso em comum. Essa coisa da lua em noites de verão, o luar é foda né?
Abração!
O inicio da poesia me fez lembrar o que eu mais gosto de fazer: nas noites estreladas, deitar e ficar na companhia das estrelas, pensando nas idéias mais malucas.
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