Faz um bom tempo que não marco presença aqui.
Um lapso, uma longa parada, um "break".
Poderia dizer que é por falta de tempo ou por falta de idéias ou por falta de inúmeras outras coisas, mas a verdade é que a única coisa que têm me faltado ultimamente é ânimo.
E digo: ânimo no sentido geral da coisa.
Uma ausência daquele algo que te faz avançar, seguir em frente em direção à alguma coisa focada ou mesmo desconhecida.
Parece que a vida dá uma quebrada, se é que me entendem... [outro "break"]
Na falta de um 'feeling' mais encorajador, sigo vivendo a rotina do melhor modo que me parece, fazendo o pouco que acho certo no muito que aparece no dia-a-dia.
No cansaço da monotonia desses dias, a desimportância reina e a coisa mais esperada do dia é a chegada em casa.
E a coisa mais esperada da semana é o fim de semana.
E a coisa mais esperada do ano inteiro é a chegada das férias.
Parece que quanto menos tempo você gasta com as coisas e pessoas ao redor, menos estes vão se tornando importantes. E vice-versa, claro.
No fim, não vai sobrar muita coisa mesmo. Sobra sempre viver o dia. O presente.
Porque depois tudo se converge para um imenso vazio. Como uma extensa planície siberiana, vazia e gelada.
" The empty sky surrounds me but I can't see at all
Wide open arms can feel so cold
And you can sit beside me
And tell me what it's worth
But I hope I die before I get sold
I hope I die before I get sold
I'd rather die before I get sold "
[Bom, acho que deu pra entender o sentido que quis dar pra "Siberian Breaks". Tá, só citei porque estava ouvindo Siberian Breaks do MGMT... mas faz sentido! Só pensar que faz! xD]
10.9.10
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4 comentários:
Ryuji
Sei bem que desânimo é esse, você descreveu perfeitamente. Mas, sabe? Isso passa!
Que seu final de semana seja repleto de novidades. Um abraço
faz sentido....
O importante é viver cada dia e se esse dia não for bom,acredita o amanhã é um novo dia e sempre é um recomeço....:)
P.s: Belas palavras postadas em seu blog!
Nada mais natural, um momento ou outra a gente escapa, a gente cansa. é o mal do escritor, o desânimo diante de um mundo que ele não pode mudar. O bom é que você volta.
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