20.12.08
Going For The Gold
Ficarei sem net e por isso essa será minha última postagem do ano. =/
Mas ano que vem tem mais! haha
Pra terminar o ano, uma das músicas que mais admiro do Bright Eyes. E não é pra menos, essa é uma das que praticamente me leva às lágrimas toda vez que ouço. Uma profundidade inigualável e... bom. Ouçam aí, e a letra vai abaixo, também traduzida 'by me'.
É isso, Feliz Natal e que em 2009 eu esteja beeem mais inspirado pra postar aqui. ^^/
Going For The Gold - Correndo Para O Ouro
There's a voice on the phone telling what had happened
Há uma voz no telefone dizendo o que aconteceu
Some kind of confusion, more like a disaster
Algum tipo de confusão, mais para um desastre
And it wondered how you were left unaffected
E imaginam como você não foi afetado
But you had no knowledge
Mas você nem teve conhecimento
No, the chemicals covered you
Não, você estava cheio de químicos
So a jury was formed as more liquor was poured
Então um júri se formou enquanto mais líquido era servido
No need for conviction, they're not thirsting for justice
Não era necessário convicção, eles não estão sedentos por justiça
But I slept with the lies I keep inside my head
Mas eu dormi com as mentiras que guardo dentro de minha cabeça
I found out I was guilty, I found out I was guilty
E descobri que eu era culpado, descobri que eu era culpado
But I won't be around for the sentencing
Mas eu não estarei por aqui para ouvir a sentença
Cause I'm leaving on the next airplane
Porque estou partindo no próximo avião
And though I know that my actions are impossible to justify
E mesmo que eu saiba que minhas ações são impossíveis de se justificar
They seem adequate to fill up my time
Elas me parecem adequadas para preencher meu tempo
But if I could talk to myself like I was someone else
Mas se eu pudesse falar comigo mesmo como se eu fosse outra pessoa
Well then maybe I could take your advice
Então daí talvez eu aceitasse seu conselho
And I wouldn't act like such an asshole all the time
E eu não agiria como tal idiota todo o tempo
There's a film on the wall makes the people look small
Há um filme na parede que faz as pessoas parecerem pequenas
Who are sitting beside it, all consumed in the drama
A quem está sentado ao lado, todos consumidos pelo drama
They must return to their lives once the hero has died
Eles devem retornar para suas vidas onde um herói morreu
They will drive to the office, stopping somewhere for coffee
Eles dirigirão para o escritório, parando em algum lugar para o café
Where the folk singers, poets and playwrites convene dispensing their wisdom
Onde cantores folk, poetas e escritores de teatro reúnem-se repartindo suas sabedorias
Oh dear amateur orator
Oh querido orador amador
They will detail their pain in some standard refrain
Eles irão detalhar suas dores em algum refrão padronizado
They will recite their sadness like it's some kind of contest
Eles irão recitar suas tristezas como numa espécie de competição
Well, if it is, I think I am winning it
Bem, se é assim, acho que eu ganharia
All beaming with confidence as I make my final lap
Todo radiante de confiança enquanto faço minha última volta
The gold medal gleams so hang it around my neck
A medalha de ouro cintila e então se pendura ao redor do meu pescoço
Cause I am deserving it: the champion of idiots
Porque estou merecendo isto: o campeão dos idiotas
But a kid carries his walkman on that long bus ride to Omaha
Mas um garoto carrega seu walkman na longa viagem de ônibus para Omaha
I know a girl who cries when she practices violin
Eu conheço uma garota que chora quando pratica violino
Cause each note sounds so pure, it just cuts into her
Pois cada nota soa tão pura, que simplesmente corta dentro dela
And then the melody comes pouring out her eyes
E então a melodia vêm à tona escorrendo através de seus olhos
Now to me, everything else, it just sounds like a lie
Agora pra mim, todas as outras coisas, apenas soam como uma mentira
Down A Rabbit Hole
Uma música com um título desses não podia ter uma letra simples. x)
Dá pra se perceber muitas coisas meio ocultas na letra, e em alguns pontos eu penei pra entender alguma coisas sequer... ¬¬
Podem ter ocorrido algumas variações na tradução, acredito que traduzi pelo que achei que fosse o certo... cada um pode enxergar outra coisa aí, óbvio.
Down A Rabbit Hole - Dentro da Toca do Coelho
I heard you fell into a rabbit hole, covered yourself up in snow
Eu ouvi você cair pela toca do coelho, cobrindo a si mesmo de branco
Baby, tell me where'd you go for days and days?
Amor, me diga onde você foi por dias e dias?
Did they make you stay up all night?
Eles fizeram você ficar acordado a noite toda?
Did they paint your face that pasty white?
Eles pintaram seu rosto de um branco pálido?
You're thirsty but your appetite is chased away
Você está com sede mas de algo que está longe daqui
The sun turns us to stone
O sol nos transforma em pedra
It's a cloudy day but we still can't go
É um dia nublado mas ainda não podemos ir
Up and out that cellar door
Acima e pra fora daquela porta do porão
Till we see the moon we're invisible
Até que nós vejamos a lua nós seremos invisíveis
No one ever takes the garbage out
Ninguém nunca leva o lixo para fora
A new kid gets dare to touch the house
Um garoto novo se desafia a tocar a casa
He runs back only to announce
Ele retrocede apenas para anunciar
There's no one home
Que não há ninguém em casa
Cause we paint the foil with a flame
Porque nós retratamos a frustração com chamas
Smell the soda, taste butane
Cheiramos o sódio, provamos o gás butano
For every fear that can't be named, to calm you down
Por cada medo que não pode ser nomeado, para te acalmar
Your heart starts skipping steps
Seu coração começa a passar por cima de etapas
So you're farther gone then you might expect
Então você já está muito mais distante do que você poderia esperar ir
If your thoughts should turn to death
Se os seus pensamentos se viram para a morte
Got to stomp them out
Deve pisar neles com força
Like a cigarette
Como se fossem cigarros
19.12.08
Trilha Sonora Atual
Conheço ambos há pouco tempo, mas tenho curtido muito. Vanguart parece um som meio alternativo, com letras aparentemente sem sentido e que talvez por isso me agradaram tanto. Já Terceira Edição faz um estilo mais pop rock típico, que como um amigo me disse "parece igual em todas bandas nacionais", o que de certo modo é verdade, mas não é razão para desprezá-los.
Já ouvi os cds de ambos e, pelo menos pra mim, não são cds que "só têm o single que presta", pelo contrário, curti bastante os cds dos dois. E já tem um espaço reservado no meu mp3 por um bom tempo. xP
Sem mais falações, escutem aí: Vanguart com "Semáforo" e Terceira Edição com "O Show da Vida Ideal".
x)
18.12.08
Alcançando A Estratosfera
Okay, e o que isso tem a ver com esse blog?
Nem eu sei ao certo, porque estou realmente postando sobre algo tão abstrato e ao mesmo tempo tão pessoal pra mim.
Não me lembro quem tem o costume de me dizer que quando estou feliz, pareço agir como se estivesse na estratosfera, e esse é o principal objetivo desse post: Marcar mais uma chegada minha a este ponto incrível.
Claro, parece muito idiota, mas é uma das coisas que mais me faz sentir vivo, e ultimamente, uma das poucas.
Ser feliz é o sentido da vida, certo? Nesses dias, tenho a certeza de que sim. Sorrir, correr, pular e cantar, ouvindo o mp3 no máximo. Não se preocupar em segurar ataques de riso em plena madrugada, nem se preocupar em atravessar a rua com o sinal fechado. [para os pedestres :P]
Enfim, viver acelerado e conseguindo, assim mesmo, perceber tudo à sua volta.
Fazer milhões de coisas ao mesmo tempo, dormir às 3h da manhã, acordar às 8h, ver tv e ficar plugado na net até altas horas.
A bateria simplesmente não acaba. Pelo menos durante esse tempo.
É, realmente, como estar na estratosfera. Sem chão, no perigo, mas com uma vista maravilhosa e, o melhor, com a indescritível sensação de liberdade.
Liberdade. Essa é a palavra.
Ah, voltemos para a superfície terrestre...
:P
13.12.08
Gravando Momentos
Reunir os amigos no fim de um semestre muito foda da facul é uma dessas situações que eu encaro como felicidade.
São esses momentos que se gravam em nossa memória pra sempre.
São esses momentos que levaremos pro resto de nossas vidas.
São esses amigos que nos lembraremos por muito, muito tempo.
O fato do tempo passar nos coloca numa cilada. "Temos todo o tempo do mundo" até que a vida nos permita.
Nesses dias de felicidade parece que tais momentos durarão para sempre e seria perfeito se fosse assim. Mas a vida não é perfeita, nada é.
Hoje, acredito que a tal felicidade é "apenas" feita dos bons momentos com bons amigos, que se gravam em nossas mentes. "Nada mais".
Com essa mentalidade, mais do que nunca, só tento viver o presente, do melhor jeito possível.
É do presente que vem a felicidade.
É do presente que vêm os bons momentos.
O mais incrível (pra mim, pelo menos) é que os momentos são estáticos apesar de fazerem parte de um contexto "em constante movimento".
São quadros de um filme. Ou seja, são fotografias.
É... resumindo [pelo menos pra mim]: a felicidade está nos bons momentos. Bons momentos que são estáticos e que podem ser fotografados. Logo a felicidade pode ser capturada em fotografias.
Interessante.
De repente, achei outro motivo a mais pra amar fotografia. =)
6.12.08
Sonho [?]
:]
Eis que um dia, semanas antes do natal, me encontro sentado em frente ao computador, já à noite e estou sozinho
Dirijo-me até o corredor escuro e vejo uma pequena luz pulsando no chão, perto da porta da cozinha, no fim do corredor. Absurdamente curioso como sou, adianto-me até lá e paraliso de surpresa.
- Mas que p...? - começo eu.
- Olhe o palavreado, garoto.
No pé da porta, um pequeno boneco de lego segurava uma tocha com fogo [igualmente de lego] e estava a me fitar. Tinha o corpo azul e as calças verdes, um cabelo preto liso e "redondo" na cabeça. Os braços, as pernas e a cabeça eram do costumeiro amarelo e seu rosto era o mais básico encontrado nesses bonecos: os olhos eram apenas pontinhos, e a boca, uma simples curva, que assim mesmo se abria ao falar.
- O que você está fazendo aqui? - perguntei eu atônito.
- Ora, é Natal. - respondeu o 'outro' com a maior naturalidade, como se tudo fizesse sentido - E temos assuntos a tratar. Sente-se.
Era bizarro. Obedeci ao pedido do lego e sentei-me no chão, ainda encarando-o, desconfiado de ser uma alucinação.
- Como você...?
- Não temos tempo pra perguntas triviais. - cortou-me o boneco - Sabe por que estou aqui?
- Pra me convencer que realmente tenho problemas psicológicos? - não consigo mesmo segurar minha língua, mesmo nas situações mais tensas.
- Não, seu idiota. Sou seu espírito do Natal e to aqui pra te fazer pensar em umas coisinhas.
Ele deu uma risada estranha. A mesma risada 'do mal' que costumo dar quando penso em coisas não-boas. Me surpreendi: era a minha própria risada. Eu devia estar com muito sono pra estar naquele nível de alucinação.
- Eu preciso realmente dormir. - eu disse, começando a levantar.
- Cala a boca. - disse o outro - E olhe pra cá.
No momento em que olhei para ele, o "fogo" em sua "tocha" pulou e explodiu no corredor. Fiquei parcialmente cego, e comecei a xingar o maldito boneco.
- Calma, calma... - disse o lego, claramente se divertindo com a situação - Já pode abrir os olhos.
E abri. No mesmo momento preferi ficar de olhos fechados.
Estava num lugar que, sem dúvida, não era o corredor perto da cozinha. Havia um céu muito azul e totalmente sem nuvens com um sol bizarramente amarelo no horizonte. Tudo parecia emitir luz. Estávamos, eu e o lego, num imenso chão verde feito de... lego. Eu, com certeza, precisava dormir.
- Onde é que...?
- Você está no seu passado, garoto. - disse o outro displicentemente.
- Como é que...?
- Só olhe. - ele disse apontando para um monte de peças de lego empilhadas num canto do extenso campo verde.
Um garoto pequeno, de uns oito ou nove anos corria acompanhado de [absurdos] dois bonecos de lego da mesma altura que ele. Reconheci-os imediatamente.
Um dos bonecos tinha uma armadura vermelha e uma capa amarela, tinha um elmo preto com dois dragões esculpidos e segurava em uma das mãos uma espada cinza.
O outro boneco usava uma túnica azul e um chapéu de mago absurdamente grande e provavelmente também pesado, pois corria com dificuldade e com uma das mãos impedia o chapéu de sair voando.
O garoto, nem preciso dizer, com certeza era meu "eu infante". Exatamente como eu, só que mais branquinho, mais bonitinho, mais baixinho, mais japinha, com cabelo lisinho e sem óculos.
Meu "eu infante" corria com os dois bonecos e com algumas peças do chão montava coisas num tempo absurdo. Saíam carros, casas, cavalos, cadeiras e muitas outras coisas. Mas não devia ser aquilo que eu devia estar observando, porque o lego ao meu lado já se dirigia para um pequeno morro ao lado do campo verde de lego.
- Olhe lá embaixo. A casa azul é a sua. - disse ele apontando para o fundo do vale.
E olhei. Lá embaixo havia uma pequena vila, formada por casinhas, todas feitas de lego. Podia-se ver os pequenos "moradores" das casas andando pela cidade e fazendo o que quaisquer pessoas normais faziam no dia-a-dia. Inúmeros bonecos de lego estavam ali. E um a um, fui reconhecendo-os, relembrando de tempos já distantes, mas não tão distantes assim.
- Esse é seu passado. - disse o lego ao meu lado - Percebe?
Eu não sabia onde ele queria chegar.
- Você era único ali embaixo. Era seu refúgio particular. A infância, um refúgio imortal se vivida do modo correto. Só havia você de garoto, e todos sabiam disso. Os únicos que viviam com vocês éramos nós, os legos. Mas nada dura pra sempre...
O boneco apontou para o céu. Nuvens escuras haviam se formado e do meio delas podia-se ver pequenos pontos pretos.
- Você era único aqui. O mundo era seu, mas isso mudou.
- Que são aqueles pontos pretos?
- São as pessoas. Seus iguais. Humanos. Surgem na vida como se tivessem caído do céu. Surgem do nada e causam impacto no primeiro momento que tocam a superfície de sua vida.
Eram mesmo pessoas. À medida que se aproximavam do chão, eu começava a reconhecer os rostos. Amigos, parentes, professoras, conhecidos... muitas pessoas que às vezes já conhecia há tempos, outros que conhecia há pouco.
- Já chega. - disse o pequeno lego segurando o "fogo" em uma das mãos – Feche os olhos.
Obedeci novamente. E quando reabri os olhos, percebi que estávamos no mesmo morro, mas muita coisa estava diferente. O céu tinha um tom cinza e estava cheio de nuvens pesadas roxo-acinzentadas, alguns pontos pretos voavam pelos céus e logo percebi que eram humanos.
- E agora? - perguntei.
- Agora, o presente. - disse-me, apontando para onde outrora estava a vila dos legos - Esse você conhece muito bem.
Lá embaixo, agora existiam apenas ruínas. Alguns legos podiam ser vistos, abrigados entre as paredes ainda de pé e andavam furtivamente, à sombra. Um único edifício erguia-se imponente num canto da vila, um prédio metálico, quadrado e sem portas. Havia apenas um janela no andar mais alto.
Olhando para os outros lados, o mundo parece estar perecendo. A maioria das árvores e outros elementos da paisagem ainda estão lá, mas sofrendo com a atual situação. Ao redor, diversos humanos brigam entre si. Diversos humanos brigam com legos. Era uma baderna.
- Não estou entendendo. - eu disse - O que está havendo?
- Os humanos chegaram e tudo isso aconteceu. Seu "infante" se transformara. Com o poder dos legos e o conhecimento dos homens proclamara-se dono desse mundo. Executara e prendera opositores, torturara diversos humanos e legos, isolara-se em sua torre de metal. Ele não confia nos humanos por serem imprevisíveis e não confia nos legos por serem ingênuos. Ele está sozinho lá. - ele terminou apontando para a torre de metal, solitária, próxima da vila em ruínas - Olhe para a torre e verá o mal que perpassou por seu coração.
Mais uma vez olhei para a torre de metal, e incrustado em suas paredes externas, podiam-se ver rostos de pessoas que sei e que sinto, terem me magoado, e vice-versa.
- Que houve com elas? - perguntei, com um certo receio.
- Você alimentou seu ódio, a vingança. E esse mal elevou essa torre. Seu mal concentra-se ali. Mas como só há uma janela, ele se espalha lentamente, mas quer sair.
Olho novamente para a torre e encaro novamente aqueles rostos. Algo vibra em meu peito e imagino o que está por vir.
- Hora de...
- Fechar os olhos. – cortei a fala do lego, encaro-o sorrindo. Isso já me vale qualquer alucinação.
O "fogo" explode mais uma vez e quando abro meus olhos vejo-me novamente sobre o morro, mas desta vez a paisagem é devastadora. O céu está muito escuro, trovões azuis cortam as nuvens e atingem o chão, iluminando a destruição na superfície.
Não se vê mais nenhum campo verde, nem árvores, nem vida. Uma espessa areia cinza se espalha por tudo, é um deserto.
Ao olhar para o fundo do vale, não consigo evitar soltar uma exclamação. A torre de metal está muito, mas muito mais alta. Não se consegue ver seu topo, perfurando as nuvens escuras lá em cima.
No entanto, agora, um portão imenso está aberto na entrada da torre. Meu olhar se dirige inevitavelmente para a entrada, onde um senhor já meio velho coloca tábuas de madeira, tentando escorar as paredes da torre que pareciam estar se envergando assustadoramente.
- O que aquele velho está fazendo? - pergunto sem me refrear.
- Por que não pergunta a si mesmo? – diz o lego, sério.
Meu olhar recai novamente sobre o velho arrastando madeiras e me percebo olhando para um espelho com uma difração de algumas décadas de diferença.
- Não pode ser... o que houve?
- O mal cresceu e venceu. - disse o lego, simplesmente – O mal embrenhou-se e tomou a vida de tudo. Todo o resto morreu e a torre elevou-se. O mal ficou liberto e começou a destruir tudo, inclusive suas próprias fundações. O mal não fez bem nem à si mesmo. E quando você percebeu tudo, já era tarde, e as "remediações" não fariam mais efeito e...
Um estrondo muito algo ecoou e ambos voltaram-se para o céu escuro. Um trovão azul surgira e atingira a torre de metal que começou a espatifar-se. Num breve olhar, vi o senhor tentando segurar as vigas de madeira no lugar, inútil tentativa.
A torre se desintegrava e devido à sua altura descomunal pedaços de metal voavam em todas direções...
- Abaixe-se, garoto! – gritou o lego, e quando me virei, vi uma viga de metal rodopiando, em nossa direção...
Abro os olhos e ergo a cabeça rapidamente. O coração acelerado e a respiração ofegante. Estou em meu quarto, na frente do computador. Já é noite e estou sozinho.
"Preciso dormir...", penso desesperadamente.
Eu disse que todos fazem, pelo menos, uma única reflexão da vida nessa época do ano.