20.12.08
Going For The Gold
Ficarei sem net e por isso essa será minha última postagem do ano. =/
Mas ano que vem tem mais! haha
Pra terminar o ano, uma das músicas que mais admiro do Bright Eyes. E não é pra menos, essa é uma das que praticamente me leva às lágrimas toda vez que ouço. Uma profundidade inigualável e... bom. Ouçam aí, e a letra vai abaixo, também traduzida 'by me'.
É isso, Feliz Natal e que em 2009 eu esteja beeem mais inspirado pra postar aqui. ^^/
Going For The Gold - Correndo Para O Ouro
There's a voice on the phone telling what had happened
Há uma voz no telefone dizendo o que aconteceu
Some kind of confusion, more like a disaster
Algum tipo de confusão, mais para um desastre
And it wondered how you were left unaffected
E imaginam como você não foi afetado
But you had no knowledge
Mas você nem teve conhecimento
No, the chemicals covered you
Não, você estava cheio de químicos
So a jury was formed as more liquor was poured
Então um júri se formou enquanto mais líquido era servido
No need for conviction, they're not thirsting for justice
Não era necessário convicção, eles não estão sedentos por justiça
But I slept with the lies I keep inside my head
Mas eu dormi com as mentiras que guardo dentro de minha cabeça
I found out I was guilty, I found out I was guilty
E descobri que eu era culpado, descobri que eu era culpado
But I won't be around for the sentencing
Mas eu não estarei por aqui para ouvir a sentença
Cause I'm leaving on the next airplane
Porque estou partindo no próximo avião
And though I know that my actions are impossible to justify
E mesmo que eu saiba que minhas ações são impossíveis de se justificar
They seem adequate to fill up my time
Elas me parecem adequadas para preencher meu tempo
But if I could talk to myself like I was someone else
Mas se eu pudesse falar comigo mesmo como se eu fosse outra pessoa
Well then maybe I could take your advice
Então daí talvez eu aceitasse seu conselho
And I wouldn't act like such an asshole all the time
E eu não agiria como tal idiota todo o tempo
There's a film on the wall makes the people look small
Há um filme na parede que faz as pessoas parecerem pequenas
Who are sitting beside it, all consumed in the drama
A quem está sentado ao lado, todos consumidos pelo drama
They must return to their lives once the hero has died
Eles devem retornar para suas vidas onde um herói morreu
They will drive to the office, stopping somewhere for coffee
Eles dirigirão para o escritório, parando em algum lugar para o café
Where the folk singers, poets and playwrites convene dispensing their wisdom
Onde cantores folk, poetas e escritores de teatro reúnem-se repartindo suas sabedorias
Oh dear amateur orator
Oh querido orador amador
They will detail their pain in some standard refrain
Eles irão detalhar suas dores em algum refrão padronizado
They will recite their sadness like it's some kind of contest
Eles irão recitar suas tristezas como numa espécie de competição
Well, if it is, I think I am winning it
Bem, se é assim, acho que eu ganharia
All beaming with confidence as I make my final lap
Todo radiante de confiança enquanto faço minha última volta
The gold medal gleams so hang it around my neck
A medalha de ouro cintila e então se pendura ao redor do meu pescoço
Cause I am deserving it: the champion of idiots
Porque estou merecendo isto: o campeão dos idiotas
But a kid carries his walkman on that long bus ride to Omaha
Mas um garoto carrega seu walkman na longa viagem de ônibus para Omaha
I know a girl who cries when she practices violin
Eu conheço uma garota que chora quando pratica violino
Cause each note sounds so pure, it just cuts into her
Pois cada nota soa tão pura, que simplesmente corta dentro dela
And then the melody comes pouring out her eyes
E então a melodia vêm à tona escorrendo através de seus olhos
Now to me, everything else, it just sounds like a lie
Agora pra mim, todas as outras coisas, apenas soam como uma mentira
Down A Rabbit Hole
Uma música com um título desses não podia ter uma letra simples. x)
Dá pra se perceber muitas coisas meio ocultas na letra, e em alguns pontos eu penei pra entender alguma coisas sequer... ¬¬
Podem ter ocorrido algumas variações na tradução, acredito que traduzi pelo que achei que fosse o certo... cada um pode enxergar outra coisa aí, óbvio.
Down A Rabbit Hole - Dentro da Toca do Coelho
I heard you fell into a rabbit hole, covered yourself up in snow
Eu ouvi você cair pela toca do coelho, cobrindo a si mesmo de branco
Baby, tell me where'd you go for days and days?
Amor, me diga onde você foi por dias e dias?
Did they make you stay up all night?
Eles fizeram você ficar acordado a noite toda?
Did they paint your face that pasty white?
Eles pintaram seu rosto de um branco pálido?
You're thirsty but your appetite is chased away
Você está com sede mas de algo que está longe daqui
The sun turns us to stone
O sol nos transforma em pedra
It's a cloudy day but we still can't go
É um dia nublado mas ainda não podemos ir
Up and out that cellar door
Acima e pra fora daquela porta do porão
Till we see the moon we're invisible
Até que nós vejamos a lua nós seremos invisíveis
No one ever takes the garbage out
Ninguém nunca leva o lixo para fora
A new kid gets dare to touch the house
Um garoto novo se desafia a tocar a casa
He runs back only to announce
Ele retrocede apenas para anunciar
There's no one home
Que não há ninguém em casa
Cause we paint the foil with a flame
Porque nós retratamos a frustração com chamas
Smell the soda, taste butane
Cheiramos o sódio, provamos o gás butano
For every fear that can't be named, to calm you down
Por cada medo que não pode ser nomeado, para te acalmar
Your heart starts skipping steps
Seu coração começa a passar por cima de etapas
So you're farther gone then you might expect
Então você já está muito mais distante do que você poderia esperar ir
If your thoughts should turn to death
Se os seus pensamentos se viram para a morte
Got to stomp them out
Deve pisar neles com força
Like a cigarette
Como se fossem cigarros
19.12.08
Trilha Sonora Atual
Conheço ambos há pouco tempo, mas tenho curtido muito. Vanguart parece um som meio alternativo, com letras aparentemente sem sentido e que talvez por isso me agradaram tanto. Já Terceira Edição faz um estilo mais pop rock típico, que como um amigo me disse "parece igual em todas bandas nacionais", o que de certo modo é verdade, mas não é razão para desprezá-los.
Já ouvi os cds de ambos e, pelo menos pra mim, não são cds que "só têm o single que presta", pelo contrário, curti bastante os cds dos dois. E já tem um espaço reservado no meu mp3 por um bom tempo. xP
Sem mais falações, escutem aí: Vanguart com "Semáforo" e Terceira Edição com "O Show da Vida Ideal".
x)
18.12.08
Alcançando A Estratosfera
Okay, e o que isso tem a ver com esse blog?
Nem eu sei ao certo, porque estou realmente postando sobre algo tão abstrato e ao mesmo tempo tão pessoal pra mim.
Não me lembro quem tem o costume de me dizer que quando estou feliz, pareço agir como se estivesse na estratosfera, e esse é o principal objetivo desse post: Marcar mais uma chegada minha a este ponto incrível.
Claro, parece muito idiota, mas é uma das coisas que mais me faz sentir vivo, e ultimamente, uma das poucas.
Ser feliz é o sentido da vida, certo? Nesses dias, tenho a certeza de que sim. Sorrir, correr, pular e cantar, ouvindo o mp3 no máximo. Não se preocupar em segurar ataques de riso em plena madrugada, nem se preocupar em atravessar a rua com o sinal fechado. [para os pedestres :P]
Enfim, viver acelerado e conseguindo, assim mesmo, perceber tudo à sua volta.
Fazer milhões de coisas ao mesmo tempo, dormir às 3h da manhã, acordar às 8h, ver tv e ficar plugado na net até altas horas.
A bateria simplesmente não acaba. Pelo menos durante esse tempo.
É, realmente, como estar na estratosfera. Sem chão, no perigo, mas com uma vista maravilhosa e, o melhor, com a indescritível sensação de liberdade.
Liberdade. Essa é a palavra.
Ah, voltemos para a superfície terrestre...
:P
13.12.08
Gravando Momentos
Reunir os amigos no fim de um semestre muito foda da facul é uma dessas situações que eu encaro como felicidade.
São esses momentos que se gravam em nossa memória pra sempre.
São esses momentos que levaremos pro resto de nossas vidas.
São esses amigos que nos lembraremos por muito, muito tempo.
O fato do tempo passar nos coloca numa cilada. "Temos todo o tempo do mundo" até que a vida nos permita.
Nesses dias de felicidade parece que tais momentos durarão para sempre e seria perfeito se fosse assim. Mas a vida não é perfeita, nada é.
Hoje, acredito que a tal felicidade é "apenas" feita dos bons momentos com bons amigos, que se gravam em nossas mentes. "Nada mais".
Com essa mentalidade, mais do que nunca, só tento viver o presente, do melhor jeito possível.
É do presente que vem a felicidade.
É do presente que vêm os bons momentos.
O mais incrível (pra mim, pelo menos) é que os momentos são estáticos apesar de fazerem parte de um contexto "em constante movimento".
São quadros de um filme. Ou seja, são fotografias.
É... resumindo [pelo menos pra mim]: a felicidade está nos bons momentos. Bons momentos que são estáticos e que podem ser fotografados. Logo a felicidade pode ser capturada em fotografias.
Interessante.
De repente, achei outro motivo a mais pra amar fotografia. =)
6.12.08
Sonho [?]
:]
Eis que um dia, semanas antes do natal, me encontro sentado em frente ao computador, já à noite e estou sozinho
Dirijo-me até o corredor escuro e vejo uma pequena luz pulsando no chão, perto da porta da cozinha, no fim do corredor. Absurdamente curioso como sou, adianto-me até lá e paraliso de surpresa.
- Mas que p...? - começo eu.
- Olhe o palavreado, garoto.
No pé da porta, um pequeno boneco de lego segurava uma tocha com fogo [igualmente de lego] e estava a me fitar. Tinha o corpo azul e as calças verdes, um cabelo preto liso e "redondo" na cabeça. Os braços, as pernas e a cabeça eram do costumeiro amarelo e seu rosto era o mais básico encontrado nesses bonecos: os olhos eram apenas pontinhos, e a boca, uma simples curva, que assim mesmo se abria ao falar.
- O que você está fazendo aqui? - perguntei eu atônito.
- Ora, é Natal. - respondeu o 'outro' com a maior naturalidade, como se tudo fizesse sentido - E temos assuntos a tratar. Sente-se.
Era bizarro. Obedeci ao pedido do lego e sentei-me no chão, ainda encarando-o, desconfiado de ser uma alucinação.
- Como você...?
- Não temos tempo pra perguntas triviais. - cortou-me o boneco - Sabe por que estou aqui?
- Pra me convencer que realmente tenho problemas psicológicos? - não consigo mesmo segurar minha língua, mesmo nas situações mais tensas.
- Não, seu idiota. Sou seu espírito do Natal e to aqui pra te fazer pensar em umas coisinhas.
Ele deu uma risada estranha. A mesma risada 'do mal' que costumo dar quando penso em coisas não-boas. Me surpreendi: era a minha própria risada. Eu devia estar com muito sono pra estar naquele nível de alucinação.
- Eu preciso realmente dormir. - eu disse, começando a levantar.
- Cala a boca. - disse o outro - E olhe pra cá.
No momento em que olhei para ele, o "fogo" em sua "tocha" pulou e explodiu no corredor. Fiquei parcialmente cego, e comecei a xingar o maldito boneco.
- Calma, calma... - disse o lego, claramente se divertindo com a situação - Já pode abrir os olhos.
E abri. No mesmo momento preferi ficar de olhos fechados.
Estava num lugar que, sem dúvida, não era o corredor perto da cozinha. Havia um céu muito azul e totalmente sem nuvens com um sol bizarramente amarelo no horizonte. Tudo parecia emitir luz. Estávamos, eu e o lego, num imenso chão verde feito de... lego. Eu, com certeza, precisava dormir.
- Onde é que...?
- Você está no seu passado, garoto. - disse o outro displicentemente.
- Como é que...?
- Só olhe. - ele disse apontando para um monte de peças de lego empilhadas num canto do extenso campo verde.
Um garoto pequeno, de uns oito ou nove anos corria acompanhado de [absurdos] dois bonecos de lego da mesma altura que ele. Reconheci-os imediatamente.
Um dos bonecos tinha uma armadura vermelha e uma capa amarela, tinha um elmo preto com dois dragões esculpidos e segurava em uma das mãos uma espada cinza.
O outro boneco usava uma túnica azul e um chapéu de mago absurdamente grande e provavelmente também pesado, pois corria com dificuldade e com uma das mãos impedia o chapéu de sair voando.
O garoto, nem preciso dizer, com certeza era meu "eu infante". Exatamente como eu, só que mais branquinho, mais bonitinho, mais baixinho, mais japinha, com cabelo lisinho e sem óculos.
Meu "eu infante" corria com os dois bonecos e com algumas peças do chão montava coisas num tempo absurdo. Saíam carros, casas, cavalos, cadeiras e muitas outras coisas. Mas não devia ser aquilo que eu devia estar observando, porque o lego ao meu lado já se dirigia para um pequeno morro ao lado do campo verde de lego.
- Olhe lá embaixo. A casa azul é a sua. - disse ele apontando para o fundo do vale.
E olhei. Lá embaixo havia uma pequena vila, formada por casinhas, todas feitas de lego. Podia-se ver os pequenos "moradores" das casas andando pela cidade e fazendo o que quaisquer pessoas normais faziam no dia-a-dia. Inúmeros bonecos de lego estavam ali. E um a um, fui reconhecendo-os, relembrando de tempos já distantes, mas não tão distantes assim.
- Esse é seu passado. - disse o lego ao meu lado - Percebe?
Eu não sabia onde ele queria chegar.
- Você era único ali embaixo. Era seu refúgio particular. A infância, um refúgio imortal se vivida do modo correto. Só havia você de garoto, e todos sabiam disso. Os únicos que viviam com vocês éramos nós, os legos. Mas nada dura pra sempre...
O boneco apontou para o céu. Nuvens escuras haviam se formado e do meio delas podia-se ver pequenos pontos pretos.
- Você era único aqui. O mundo era seu, mas isso mudou.
- Que são aqueles pontos pretos?
- São as pessoas. Seus iguais. Humanos. Surgem na vida como se tivessem caído do céu. Surgem do nada e causam impacto no primeiro momento que tocam a superfície de sua vida.
Eram mesmo pessoas. À medida que se aproximavam do chão, eu começava a reconhecer os rostos. Amigos, parentes, professoras, conhecidos... muitas pessoas que às vezes já conhecia há tempos, outros que conhecia há pouco.
- Já chega. - disse o pequeno lego segurando o "fogo" em uma das mãos – Feche os olhos.
Obedeci novamente. E quando reabri os olhos, percebi que estávamos no mesmo morro, mas muita coisa estava diferente. O céu tinha um tom cinza e estava cheio de nuvens pesadas roxo-acinzentadas, alguns pontos pretos voavam pelos céus e logo percebi que eram humanos.
- E agora? - perguntei.
- Agora, o presente. - disse-me, apontando para onde outrora estava a vila dos legos - Esse você conhece muito bem.
Lá embaixo, agora existiam apenas ruínas. Alguns legos podiam ser vistos, abrigados entre as paredes ainda de pé e andavam furtivamente, à sombra. Um único edifício erguia-se imponente num canto da vila, um prédio metálico, quadrado e sem portas. Havia apenas um janela no andar mais alto.
Olhando para os outros lados, o mundo parece estar perecendo. A maioria das árvores e outros elementos da paisagem ainda estão lá, mas sofrendo com a atual situação. Ao redor, diversos humanos brigam entre si. Diversos humanos brigam com legos. Era uma baderna.
- Não estou entendendo. - eu disse - O que está havendo?
- Os humanos chegaram e tudo isso aconteceu. Seu "infante" se transformara. Com o poder dos legos e o conhecimento dos homens proclamara-se dono desse mundo. Executara e prendera opositores, torturara diversos humanos e legos, isolara-se em sua torre de metal. Ele não confia nos humanos por serem imprevisíveis e não confia nos legos por serem ingênuos. Ele está sozinho lá. - ele terminou apontando para a torre de metal, solitária, próxima da vila em ruínas - Olhe para a torre e verá o mal que perpassou por seu coração.
Mais uma vez olhei para a torre de metal, e incrustado em suas paredes externas, podiam-se ver rostos de pessoas que sei e que sinto, terem me magoado, e vice-versa.
- Que houve com elas? - perguntei, com um certo receio.
- Você alimentou seu ódio, a vingança. E esse mal elevou essa torre. Seu mal concentra-se ali. Mas como só há uma janela, ele se espalha lentamente, mas quer sair.
Olho novamente para a torre e encaro novamente aqueles rostos. Algo vibra em meu peito e imagino o que está por vir.
- Hora de...
- Fechar os olhos. – cortei a fala do lego, encaro-o sorrindo. Isso já me vale qualquer alucinação.
O "fogo" explode mais uma vez e quando abro meus olhos vejo-me novamente sobre o morro, mas desta vez a paisagem é devastadora. O céu está muito escuro, trovões azuis cortam as nuvens e atingem o chão, iluminando a destruição na superfície.
Não se vê mais nenhum campo verde, nem árvores, nem vida. Uma espessa areia cinza se espalha por tudo, é um deserto.
Ao olhar para o fundo do vale, não consigo evitar soltar uma exclamação. A torre de metal está muito, mas muito mais alta. Não se consegue ver seu topo, perfurando as nuvens escuras lá em cima.
No entanto, agora, um portão imenso está aberto na entrada da torre. Meu olhar se dirige inevitavelmente para a entrada, onde um senhor já meio velho coloca tábuas de madeira, tentando escorar as paredes da torre que pareciam estar se envergando assustadoramente.
- O que aquele velho está fazendo? - pergunto sem me refrear.
- Por que não pergunta a si mesmo? – diz o lego, sério.
Meu olhar recai novamente sobre o velho arrastando madeiras e me percebo olhando para um espelho com uma difração de algumas décadas de diferença.
- Não pode ser... o que houve?
- O mal cresceu e venceu. - disse o lego, simplesmente – O mal embrenhou-se e tomou a vida de tudo. Todo o resto morreu e a torre elevou-se. O mal ficou liberto e começou a destruir tudo, inclusive suas próprias fundações. O mal não fez bem nem à si mesmo. E quando você percebeu tudo, já era tarde, e as "remediações" não fariam mais efeito e...
Um estrondo muito algo ecoou e ambos voltaram-se para o céu escuro. Um trovão azul surgira e atingira a torre de metal que começou a espatifar-se. Num breve olhar, vi o senhor tentando segurar as vigas de madeira no lugar, inútil tentativa.
A torre se desintegrava e devido à sua altura descomunal pedaços de metal voavam em todas direções...
- Abaixe-se, garoto! – gritou o lego, e quando me virei, vi uma viga de metal rodopiando, em nossa direção...
Abro os olhos e ergo a cabeça rapidamente. O coração acelerado e a respiração ofegante. Estou em meu quarto, na frente do computador. Já é noite e estou sozinho.
"Preciso dormir...", penso desesperadamente.
Eu disse que todos fazem, pelo menos, uma única reflexão da vida nessa época do ano.
30.11.08
Blue Angels Air Show
Mais uma do Bright Eyes, não vou colocar o áudio porque tô com preguiça de procurar. =]
É uma música do cd "Noise Floor" de 2006, beeeem densa, pelo menos pra mim.
Tô feliz, então espero que entendam as metáforas e mensagens subliminares aí da canção!
hehehe
Blue Angels Air Show - Show Aéreo dos Anjos Azuis
Claire's turning blonde for the summer I guessClaire está ficando loira para o verão, eu suponho
The sunlight just soaks into her hair
A luz do sol simplesmente impregna-se ao seu cabelo
And she sits next to me on the motorboat
E ela senta-se perto de mim na lancha
And shyly replies as to which boy she likes at her school
E timidamente retorque ao garoto de quem gosta no colégio
So I am reminded of things I've forgotten
Então eu me recordo de coisas que tinha esquecido
The way doors can open and people just walk in
Do jeito como as portas podem se abrir e as pessoas passarem por elas
It's not unexpected, no, it's just how you planned it
Não é inesperado, não, é justamente como eu planejei
I'm beginning to think that it might never happen
Estou começando a pensar que isso nunca deve ter acontecido
But now it is happening
Mas agora está acontecendo
There's a show we can see at the base outside of town
Há um show que podemos assistir na base do lado de fora da cidade
Where the planes they turn circles in the air
Onde os aviões fazem círculos no ar
I watch you stand next to me with your hand over your mouth
Eu assisto a você, perto de mim, com sua mão sobre a boca
And join the crowds heavy gasp
E se unindo ao forte coro sem fôlego
One for each time they pass overhead
Um para cada vez que os aviões passam sobre as cabeças
So we've been selected in this beautiful lottery
Então nós fomos selecionados para essa bela loteria
We struggled so long but it ended so easy
Nós nos esforçamos por tanto tempo mas tudo terminou tão facilmente
It's starting to surface, all golden and godlike
Começando pela superfície, toda dourada e divina
This feeling we had every day and every night
Esse sentimento que tínhamos, todo dia e toda noite
It bursts in an energy
Ele irrompe-se em energia
A door it is opening
Uma porta está se abrindo
Versos Perfeitos
Toda a vida passar,
O mundo envelhecer!
E se quero insistir, não vá me censurar!
Tento ser mais feliz,
Rezo pra não falhar!
E viver!!
E o que será o fim se começar?"
Vale a pena ouvir!
P.S.: Não sou de fazer muita coisa, mas ultimamente as coisas estão um pouco diferentes.
>.<
28.11.08
Face Sombria
A culpa e o vazio dominam ao mesmo tempo em que as demais coisas que me cercam perdem a cor e o interesse. Afinal, pra quê se preocupar com coisa alguma quando coisa alguma faz sentido para você e pra tua vida?
Estranhos momentos de idealização sentimental[óide] nos quais me apego à algo que não sinto. Exalto algo em que não acredito. Busco algo que não possuo, nem mesmo na profundidade de meu ser.
A roda continua a girar, mas não percebo mais o movimento. Estou preso num filme mudo nos quais as cores parecem distorcidas e as faces das pessoas, borradas.
Insisto na rotina e tudo se desfalece.
Raiva, ódio, desespero, sei lá. Não consigo definir.
Mas somente uma coisa me responde: indiferença.
Perceber a vida alheia é doloroso. À cada prova da atividade da vida, meu vazio se alarga e destrói mais um pouco de uma já frágil esperança.
Esperança essa que já começo a perceber não ser mais esperança, e sim senso de sobrevivência. Algo que enquanto respirar, perceberei como a única coisa que me dá idéia de vida própria.
Algo singular, o mais próximo de um sentimento que consigo sentir.
A face sombria ainda me deixa em torpor, num estado estático, no qual quase nada consegue me mover. Apenas uma dor pulsante ecoa na mente, e parece aliviar durante o repouso.
Com um pouco de sarcasmo, lembro-me novamente de Shakespeare, mas agora de seu lado sombrio, assim como o que passo agora:
"Ser ou não ser, eis a questão. Que é mais nobre para a alma: suportar os dardos e arremessos do fado sempre adverso, Ou armar-se contra um mar de desventuras e dar-lhes fim tentando resistir-lhes? Morrer... dormir... mais nada... Imaginar que um sono põe remate aos sofrimentos do coração E aos golpes infinitos que constituem a natural herança da carne, É solução para almejar-se. Morrer... dormir... dormir..."
27.11.08
Um Dia Você Aprende
Essa citação constante de coisas que nem me importo tanto.
Simplesmente me pareceu a coisa certa a se postar, por alguma razão que desconheço, mas que talvez um dia eu chegue a descobrir.
Seria tão mais fácil se eu fosse romântico e simplesmente admitisse que sou um servo desse "nobre sentimento"... o caso é que não sou nem um pouco romântico.
E quem me conhece, sabe. E não vou perder meu tempo listando porque não boto fé nisso.
Bom, pra hoje: O fodástico poema de Shakespeare: Um Dia Você Aprende Que...
a sutil diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma.
E você aprende que amar não significa apoiar-se,
e que companhia nem sempre significa segurança.
E começa a aprender que beijos não são contratos
e presentes não são promessas.
E começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante,
com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança.
E aprende a construir todas as suas estradas no hoje,
porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos,
e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão.
Depois de um tempo você aprende que o sol queima se ficar exposto por muito tempo.
E aprende que não importa o quanto você se importe,
algumas pessoas simplesmente não se importam...
E aceita que não importa quão boa seja uma pessoa,
ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la por isso.
Aprende que falar pode aliviar dores emocionais.
Descobre que se leva anos para se construir confiança
e apenas segundos para destruí-la.
E que você pode fazer coisas em um instante,
das quais se arrependerá pelo resto da vida.
Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias.
E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida.
E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher.
Aprende que não temos que mudar de amigos se compreendemos que os amigos mudam,
percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa,
ou nada,
e terem bons momentos juntos.
Descobre que devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas,
pode ser a última vez que as vejamos.
Aprende que as circunstâncias e os ambientes têm influência sobre nós,
mas nós somos responsáveis por nós mesmos.
Começa a aprender que não se deve comparar com os outros,
mas com o melhor que se pode ser.
Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser,
e que o tempo é curto.
Aprende que não importa onde já chegou, mas onde está indo,
mas se você não sabe para onde está indo, qualquer lugar serve.
Aprende que: ou você controla seus atos, ou eles o controlarão,
e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade,
pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação,
sempre existem dois lados.
Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer,
enfrentando as consequências.
Aprende que paciência requer muita prática.
Descobre que, algumas vezes, a pessoa que você espera que o chute quando você cai
é uma das poucas que o ajudam a levantar-se.
Aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiências que se teve,
e o que você aprendeu com elas,
do que com quantos aniversários você celebrou.
Aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha.
Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens,
poucas coisas são tão humilhantes,
e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.
Aprende que quando está com raiva tem o direito de estar com raiva,
mas isso não lhe dá o direito de ser cruel.
Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame,
não significa que esse alguém não sabe amar,
contudo, o ama como pode,
pois existem pessoas que nos amam,
mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso.
Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém,
algumas vezes você tem que aprender a perdoar-se a si mesmo.
Aprende que com a mesma severidade com que julga,
você será em algum momento condenado.
Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido,
o mundo não pára para que você o conserte.
Aprende que o tempo não é algo que possa voltar para trás,
portanto, plante seu jardim e decore sua alma,
ao invés de esperar que alguém lhe traga flores...
E você aprende que realmente pode suportar... que realmente é forte,
e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais.
E que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida!
Nossas dúvidas são traidoras
e nos fazem perder o bem que poderíamos conquistar,
se não fosse o medo de tentar.
Willian Shakespeare
25.11.08
Amor? [No Ironic ¬¬]
Mas mesmo assim, resolvi postar essa singela música para a qual não tenho palavras a acrescentar.
=]
Bem que se quis
Depois de tudo
Ainda ser feliz
Mas já não há
Caminhos prá voltar
E o quê que a vida fez
Da nossa vida?
O quê que a gente
Não faz por amor?
Mas tanto faz!
Já me esqueci
De te esquecer
Porque
O teu desejo
É meu melhor prazer
E o meu destino
É querer sempre mais
A minha estrada corre
Pro seu mar
Agora vem prá perto vem
Vem depressa, vem sem fim
Dentro de mim
Que eu quero sentir
O teu corpo pesando
Sobre o meu
Vem meu amor, vem prá mim
Me abraça devagar
Me beija e me faz esquecer!
Bem Que Se Quis !
Flores De Plástico Mortas
A falsa sensação de viver
Do arranjo de flores plásticas,
Diante do inevitável morrer
Permanecem como imagens estáticas.
O artificial de uma eterna vida,
Reflexo de um curto momento
De um ser repleto de vida,
Mas que terá um encerramento.
Uma beleza capturada,
Mas na verdade apenas definida
Senão totalmente enganada
Pra ser tolamente seguida.
Falsas flores de plástico não vivem,
Mas surgem da mente idealizada.
Também mortas não podem,
Mas são pra sempre amaldiçoadas.
24.11.08
Caffeine Abstinence
Pouco mais de 3 meses sem chegar nem mesmo perto de uma fumegante xícara de café ou latinha gelada de coca-cola passaram voando. Mas não suportei mais.
Durante esse tempo, cortei grande [ou melhor: toda] quantidade de cafeína que eu consumia: Cafés, chocolates, coca-colas, etc...
Minha abstinência não foi algo esporádico, pelo contrário! [não faço nada esporadicamente ¬¬]
Foi mais uma busca de auto conhecimento. [orra, profundo ein!]
Mas é sério. Há algum tempo, li sobre a relação direta entre os problemas de ansiedade, depressão e hiperatividade com a ingestão de cafeína em pessoas como eu.
Para "tirar a prova" resolvi fazer esse teste de ficar sem essa tal substância enervante.
Claro que foi muito difícil! Mas percebi um fundo de verdade nisso tudo.
Foi um período um pouco mais estável psicologicamente do que o usual. Claro que isso não prova muita coisa Cientificamente!! Mas, como eu disse, foi uma experiência de autoconhecimento.
Sorver os goles de duas xícaras cheias de café no sábado passado, depois de três meses de "abstinência", foi uma das melhores sensações que tive há tempos!
Sem brincadeira!
20.11.08
Ócio Depressivo
Mas tem horas que simplesmente não dá mais.
Eu, pelo menos, não me vejo e não consigo enfiar minha cara nos cadernos e textos e estudar até à morte. [vulgo: provas]
Em minhas noites iluminadas, meu lado hiper-responsável é o que mais trabalha. Tento adiantar estudos e afazeres, adiantar coisas e coisas e no fim, obviamente, durmo pouco.
Não to reclamando! [que fique explícito!] Mas o ruim de trabalhar durante as horas impróprias deixa-me livre no teórico "horário comercial". É, aquele mesmo, das 8h às 18h, onde todo mundo normal trabalha que nem condenado eu fico sem fazer literalmente nada. [reiterando: não to reclamando!!] Mas tenho ao menos que admitir que é uma situação no mínimo chata pra mim.
Bom, mudando um pouco de assunto... [mas ainda dentro das minhas desregularidades] Parece que esse ócio anormal que estou vivenciando vai me acompanhar muito daqui pra frente, porque é algo que simplesmente está EM mim. E certas coisas não dá pra mudar, não é mesmo?
Pra variar, esse meu momento ócio-no-fim-de-semestre [coisa mais absurda que já ouvi!] coincidiu com minhas horas desanimadoras da vida. Aquelas velhas conhecidas horas do ciclo infernal. Mas tudo passa né? Ou melhor: tudo se afasta pra voltar depois, porque tudo que vai, volta!
Piadas à parte, o último dia da semana [porque amanhã é feriado!] foi de um ócio depressivo desgraçado e até mesmo irritante e desesperado. Perdi a hora pra aula, me entupi de porcarias do estilo milkshakes e derivados industriais e que fazem bem ao meu psicológico, passeei na facul, aprendi truques no Corel e assisti muita tv.
Tudo isso no fim do semestre... É, eu tenho problemas.
16.11.08
Sentir É Estar Distraído
Deixando as obrigações de lado, concentro-me em relaxar e esquecer tudo que tenho que fazer.
Dias e dias passam rapidamente até chegar ao esperado fim de semana, e tudo que menos faço é descansar.
É engraçado como as coisas às vezes mudam.
Fins de semana que eram apenas para descanso e agora tornaram-se uma extensão dos afazeres semanais. Triste sentir isso.
Mas hoje vai ser diferente. Ninguém estuda sentindo esse calor infernal, pelo menos eu não.
Tirando o dia pra passar comigo mesmo, ando sem rumo pelas ruas de um centro movimentado, mas num domingo, muito silenciado.
Dou voltas por onde minhas pernas me guiam e não me importo em me atrasar, afinal, hoje tirei férias das obrigações.
Um só dia pra se fazer só o que se quer, sem pensar demais e sem pensar duas vezes.
Passar o dia comendo besteira e não sentir-se mal, dormir à tarde no sofá da sala com uma pilha de textos pra ler... só respirar.
Andar muito, muito devagar. Ou andar pouco, "pouco" devagar.
Na volta pra casa, o vento espalha meu cabelo e passa por meu rosto. Crianças brincam na pracinha e parecem ilustrar uma cena típica de uma feliz tarde de verão.
Estranho, ultimamente tenho me conectado á coisas comuns e percebido coisas que nao via antes.
Coisas que já deviam estar ali, mas que a insensibilidade me cegava. Ou será que a insensibilidade só está me enganando, querendo se travestir para que eu não a perceba?
Como já disse Alberto Caeiro [ou Fernando Pessoa, claro]: "Sentir é estar distraído."
A distração tem me dominado.
11.11.08
Ações Nessa Vida
Estudar, trabalhar, fazer planos, crescer. Todas essas ações parecem ser cobradas de nós o tempo todo, e de tal modo que toda vez que estamos atrasados, ou que não estamos realizando algo da maneira "correta" existe sempre alguém ali, pronto pra nos apontar o erro e nos lembrar que não somos tão bons quanto desejaríamos ser.
Tá certo que não somos bons em tudo, e esses tropeços são mais do que saudáveis para que nossa vida realmente caminhe. Afinal, tropeços nos derrubam, mas nos fazem levantar e prestar mais atenção no chão em que pisamos.
Dias em que as atribuições da faculdade e outras obrigações tomam meu tempo podem parecer chatas e cansativas, mas a verdade é que nunca estive tão disposto a "fazer as coisas" na minha vida. É, eu sei que é uma fase, mas nada melhor que aproveitá-la e tentar mantê-la pelo maior tempo possível.
Dá pra ver o que eu quero dizer, não? Tudo que fazemos é pra algo futuro, então tudo que fizermos será de alguma utilidade. Nada é feito por não-razão nenhuma.
Saber disso me deixa no meio de uma contradiçao. É bom saber que tudo que tudo que estamos fazendo tem um propósito? Ou é preferível viver as coisas sem pensar nas futuras consequências do que se faz?
Mentalizei isso a partir das obrigações que me dispus a trabalhar na empresa júnior de que faço parte, mas tenho certeza que tal pensamento também pode ser colocado em todas outras questões que temos na nossa vida, certo?
É, voltamos à uma velha questão que [quase] sempre discuto: esse tal propósito de nossas ações, existe mesmo? [!]
Claro que não sei responder à essa pergunta do maior estilo "o sentido da vida", mas como já disse por aqui: por que nos importa tanto saber essa resposta? Tantas e tantas vezes percebo-me fazendo essa tal pergunta "por quê?" ou "é destino?" sendo que considero que a pergunta a ser feita é "pra que saber?" ou "que importa?".
Às vezes não se trata de conseguir as respostas, e sim de somente entender as perguntas. Ou então, mais simplesmente ainda, não existe resposta. Afinal, "Remember, there is no spoon."
É, quem entendeu, entendeu... Quem não entendeu, vai assistir Matrix sem babar SÓ pelos efeitos especiais.
6.11.08
That Green Gentleman
Panic At The Disco é uma das bandas que tem ganhado muito espaço no meu PlayList. Sem explicações. Aí segue a melhor música do cd "Pretty Odd". [na minha opinião, óbvio.]
That Green Gentleman - Aquele Rapaz Imaturo
Things are shaping up to be pretty odd
As coisas estão ficando de um jeito bem estranho
Little deaths in musical beds
Pequenas mortes em camas musicais
So it seems I'm someone I've never met
Então parece que eu sou alguém que nunca conheci
You will only hear these elegant crimes
Você só vai ouvir falar desses crimes elegantes
Fall on your ears from criminal dimes
Que chegam aos seus ouvidos através de informantes
They spill unfound from a pretty mouth
Eles fazem fofoca de uma fonte não confiável
Everybody gets there and everybody gets their
Todo mundo chega lá e todo mundo encontra o caminho
And everybody gets their way
E todo mundo encontra seu caminho
I never said I missed her when everybody kissed her
Eu nunca disse que sentia falta dela quando todos a beijavam
Now I'm the only one to blame
Agora sou o único culpado
Things have changed for me and that's ok
As coisas mudaram pra mim e está tudo bem
I feel the same, I'm on my way and I say:
Me sinto o mesmo, sigo o meu caminho e digo:
Things have changed for me and that's ok!
As coisas mudaram pra mim e está tudo bem!
I wanna go where everyone goes
Eu quero ir onde todos vão
I wanna know what everyone knows
Eu quero saber o que todos sabem
I wanna go where everyone feels the same
Eu quero ir onde todos se sentem do mesmo jeito
I never said I'd leave this city
Eu nunca disse que deixaria essa cidade
I never said I'd leave this town
Eu nunca disse que deixaria esse lugar
A falling out we won't tiptoe about
Um desafio sobre o qual não vamos discutir
Things have changed for me and that's ok
As coisas mudaram pra mim e está tudo bem
I feel the same, I'm on my way and I say:
Me sinto o mesmo, sigo o meu caminho e digo:
Things have changed for me and that's ok!
As coisas mudaram pra mim e está tudo bem!
Well, things have changed for me
Bom, as coisas mudaram para mim
Come on everybody let's dance and sing
Venham todos, vamos dançar e cantar
I'm not saying it's all my fault
Eu não estou dizendo que a culpa é toda minha
Come on everybody just know the song and say:
Venham todos só conhecer a música e dizer:
Well, things have changed for me!
Bom, as coisas mudaram para mim!
Come on everybody let's dance and sing!
Venham todos, vamos dançar e cantar!
I'm not saying it's all my fault!
Eu não estou dizendo que a culpa é toda minha!
Come on everybody just sing along!
Venham todos só cantar juntos!
Things have changed for me and that's ok
As coisas mudaram pra mim e está tudo bem
I feel the same, I'm on my way and I say:
Me sinto o mesmo, sigo o meu caminho e digo:
Things have changed for me and that's ok!
As coisas mudaram pra mim e está tudo bem!
Things have changed for me!
As coisas mudaram pra mim!
5.11.08
A Luz Que Não Se Apaga... Infelizmente.
Fazem a festa em minha mente.
Enquanto meu corpo jaze inerte sobre a cama entre as cobertas, minha mente parece entrar em transe e se transporta para um mundo à parte.
Lúcidos e incoerentes pensamentos percorrem-me por uma infinidade de assuntos, dos quais poucos fazem sentido e mal me lembrarei na manhã seguinte.
Vozes inquietas perturbam-me misturando passado, presente e futuros diversos e difusos.
Cenas do que fiz, do que pretendo fazer e do que me arrependo de não ter feito seguem-se na frente de meus olhos.
Parece um longo filme nonsense sem previsão de ter um fim.
As horas passam e a jornada continua. O corpo reclama, a cabeça dói, os olhos ardem...
...mas a mente não se importa. Continua acesa, ligada no último volume de um incômodo som insônico dolby-surround.
A cidade lá fora, parcialmente quieta. Carros cortam a noite e murmúrios longínquos interrompem o silêncio. A cidade, carros e vozes, com certeza, não adormecidos.
Mas nem tão acordados quanto a minha mente.
Uma luz insistente que não se apaga.
Uma luz irritante e perturbadora que produz mais sombra do que o normal.
Ah, O normal. O estado perfeito e entendível das coisas. O patamar que não alcançarei, mas que já não me importo mais em possuir.
As horas continuam a passar, mas a maldita luz permanece acesa.
Dormir para quê?!
Como diria aquele velho vilão do cinema: "Dormir é para os fracos."
E dá-lhe mais torpor...
19.10.08
Com A Faca Entre Os Dentes
Acordar cedo em sábado nunca é bom.
Acordar cedo num sábado CHUVOSO é pior ainda.
Pois foi o que fiz hoje. Apesar da preguiça hegemônica me levantei.
Não estava muito animado, eu podia garantir que se eu parasse em qualquer assento eu iria dormir.
É uma péssima descrição pra quem estava indo assistir palestras não?
Realmente.
A coisa mais "Caramba!" que aconteceu hoje, no entanto, foi eu não dormir durante as palestras. E pior, sem nenhum método artificial.
O segredo: o interesse.
Cara, to realmente começando a acreditar na frase: "Querer é poder", afinal, eu estava muito interessado em aprender e apreender o máximo possível.
E acho que deu certo.
Hoje que ouvi uma expressão que acho que vou usar muito daqui pra frente: "Agir com a faca entre os dentes". Caramba! [3].
Não sei se já ajo assim mesmo, mas que eu tento, eu tento. Mas daqui pra frente vou investir muito mais nisso de correr atrás das coisas, mais do que já to fazendo. [Assim não vou dormir, mas...]
Bom, já falei demais e a dica vai ficar aqui, boiando pra qualquer um ver.
Se tem algo que você quer, corre atrás dela com a faca entre os dentes mew!!! xD
12.10.08
Something Vague
Something Vague do Bright Eyes. Simplesmente.
Something Vague - Algo Vago
Now and again it seems worse than it is
Agora e de novo, isso parece pior do que é
But mostly the view is accurate
Mas na maior parte das vezes a vista é exata
You see your breath in the air
Você ve sua respiração no ar
As you climb up the stairs
Enquanto sobe as escadas
To that coffin you call your apartment
Para aquele caixão que você chama de seu apartamento
And you sink in your chair
E você afunda em sua cadeira
Brush the snow from your hair
Tira a neve de seus cabelos
And drink the cold away
E bebe para afastar o frio
You're not really sure
E você não está realmente certo
What you're doing this for
Porque está fazendo isso
But you need something to fill up the days
Mas você precisa de algo para preencher os dias
A few more hours
Algumas horas a mais
There's a dream in my brain that just won't go away
Há um sonho em meu cérebro que simplesmente não vai embora
It's been stuck there since it came a few nights ago
Está preso lá desde que veio há algumas noites atrás
I'm standing on a bridge in the town where I lived
Eu estou numa ponte na cidade onde vivi
As a kid with my mom and my brothers
Quando criança com minha mãe e meus irmãos
And then the bridge disappears
E então a ponte desaparece
And I'm standing on air
E eu estou flutuando no ar
With nothing holding me
Com nada me segurando
And I hang like a star
E eu me penduro como uma estrela
Fucking glow in the dark
Brilhando pra caralho na escuridão
For all those starving eyes to see
Para que todos aqueles olhos famintos nos enxerguem
Like the ones we've wished on
Do jeito como nós desejamos tanto
But now I'm confused
Mas agora estou confuso
Is this death really you?
Essa morte é realmente você?
Do these dreams have any meaning?
Esses sonhos têm algum significado?
No. No, I think it's more like a ghost
Não. Não, eu acho que são mais como um fantasma
That's been following us both
Que tem seguido ambos de nós
Something vague that we're not seeing
Algo vago que nós não estamos vendo
Something more like a feeling
Algo mais como um sentimento
11.10.08
Rir Demais.
Mas antes de se dirigir pela quinta vez na semana para o ônibus que me levará para casa, surge a possibilidade de uma 'visita' ao reduto sagrado de milhares e milhares de estudantes universitários: o bar.
Tá certo que eu nem tinha tantas razões pra sair bebendo pra comemorar, nem muitas pra afogar as mágoas também, e eu muito menos tinha grana suficiente pra esbanjar numa sexta-feira. Nada disso, mas mesmo assim fui.
Fui. E acompanhado de cerca de quinze bixos tive um fim de tarde bizarramente proveitoso. Apesar de beber pouco e de não ter os amigos de sempre por lá, foi muito bom tirar um tempo na semana só pra se livrar, pelo menos um pouco, do stress semanal.
Ri até todos os músculos que se envolvem no mecanismo da risada estarem doendo.
Verdade. Rir até doer é foda, é bom. Mas ao mesmo tempo vejo como toda essa correria de semestre da facul já tá me afetando.
No meu caso, rir demais é meio que um mecanismo de nervosismo, desespero mesmo. xP
Mas nada que não passe. [espero]
Agora é tirar o fim de semana pra recuperar o tempo [e o estudo] perdido e logo se preparar pra terrível segunda-feira porque começa tudo de novo.
On and on again!
26.9.08
Companheiro Incômodo
Uma bela sexta feira cinzenta [eu gosto de tempos nublados] e um dia relativamente leve, perfeito para acabar uma agitada semana... engano meu.
Uma coisa extremamente irritante me aconteceu depois do almoço: soluços muito insistentes. ¬¬
É, pode parecer engraçado, mas quem já ficou por horas soluçando sabe que não é.
E claro, tive que recorrer às mais bizarras formas populares de se acabar com esses espasmos involuntários.
Bom, claro que bebi muita água, mas muita mesmo.
Vários goles seguidos, vários goles espaçados, de cabeça pra baixo, sem respirar, com a cabeça inclinada pra direita, pra esquerda, tampando os ouvidos e nada.
Tá, não vou me preocupar muito, logo passa. Mas irrita.
Também achei dicas do tipo colocar uma colher no céu da boca [?] e colocar gravetos atrás da orelha [??], pois é, acha-se de tudo no Deus-Google atualmente...
É, minha última tentativa foi me deitar de bruços porque desse modo nosso diafragma [nem lembro mais o que é isso...] fica pressionado e assim, faz a respiração voltar ao normal.
Bom, fica aí a dica se mais alguém passar por esse incômodo dos infernos... =P
21.9.08
The Things We´ve Left Behind
Awake and thoughtless
Keep walking in the crowd
Reserved and so quiet
And always keep looking out
Don´t think I can´t go alone
Someday you´ll gonna find out
That nothing lasts forever and that
You can´t always carry on
So get up and think about it
There´s always something to give in
And come on soon and fight off
The things we´ve left behind
Hold on and don´t beg for anything
Just keep standing all around
Seek after the secrets to destroy
The things we´ve left behind
The things we´ve left behind
I hope it ends at once
Being so bright and tired of grasping
Always with a place in the sun
You´d never think to flee away
You´d never wanted to be anyone else
Someday you´ll gonna find out
How you´re not like the other things
That fit into my plans
There´s always something to give in
And come on soon and fight off
The things we´ve left behind
Hold on and don´t beg for anything
Just keep standing all around
Seek after the secrets to destroy
The things we´ve left behind
The things we´ve left behind
I wanna live my today without no limit time
But once again I get puzzled
And resumes to rule my own mind
So I keep looking forward
Seek after the secrets to destroy
The things we´ve left behind
The things we´ve left behind
The things we´ve left behind