14.12.10

Fechando 2010...

E assim 2010 acaba.
Assim, do nada, como se os doze longos meses passasem e nem notássemos o quão ocupados e bitolados nos encontramos.
E assim foi. Um ano par que soou como ano ímpar em boa parte deste.
Sim, sou bastante supersticioso, até demais, e em reminiscências passadas lembro-me de sempre odiar anos pares e ter ótimos anos ímpares.
Por isso repito: apesar de ser um ano par, tive bons momentos típicos de um ano ímpar. :P

2010 foi marcado por uns "rolês muito errados" e uns encontros muito nada a ver mas, entre desmaiados e feridos, sobrevivemos todos.
Ou melhor, crescemos.
Foi um ano de aparar pontas soltas. Designorar o que devia ser percebido, retomar as coisas boas que tinham sido interrompidas, esquecer o que não era necessário lembrar, e vice-versa.

Sem falar que foi um ano para se tentar mais, esmurrar os punhos na parede pra confirmar se sangrávamos, bater na cabeça dos coleguinhas pra fazê-los pensar direito, esperar ganhar gratificações que nunca vieram, receber coisas absurdamente inesperadas, suprimir algumas porções de ódio por pessoas "inocentes" e, sem dúvidas, contar muito com a sorte.
Essa companheira que nunca me visitou muito e nesse ano me acompanhou diversas vezes, e pela qual estou muito agradecido.
Muito não aconteceria sem seu desígnio divino. Thanks!

É, além de tudo, é preciso falar das companhias desse ano... Bom lembrar das boas companhias que parecem nos dar um norte e fazer bem, e às más companhias que me lembram como posso ser meu próprio melhor amigo sempre.
Nada como conhecer novas pessoas e novas perspectivas e opiniões que às vezes te fazem surtar ao mesmo tempo em que te fazem imaginar uma vida que nem existe, mas que poderia (ou não) vir a existir.
Definitivamente, foi um ano pra se conhecer pessoas e lugares... e a questão é saber quanto disso tudo vai se manter daqui pra frente.

2010 acabou e postei bem menos do que deveria por aqui e não tenho a mínima idéia de como será em 2011.
Mas nem me preocupo, esse meu espaço ninguém pode me tirar não... ( :

5.12.10

Authenticum Sensum

Chuva, frustrações, pensamentos fora de controle e mais chuva.
Não me diz pra não ser assim, porque eu não consigo.
Nem é porque eu não quero, ou porque não quero te obedecer.
É porque não consigo mesmo.

Desisto. Ser autêntico, às vezes, só dá errado.
Ou melhor, sempre dá errado.
Autenticidade não é ser legal, ser cool, ter bons amigos e contatos.
Autenticidade é lidar com sinceridade com o que se faz e sente. Compromisso com o que acontece dentro de sua própria cabeça e coração.
E isso assusta.
E esse é exatamente meu problema.

Chove, chove e chove.
E por mais que eu adore ficar sob a chuva, sentir minha camiseta encharcar-se, meus jeans pesarem com a água, nada disso faz sentido pra alguém que não seja eu.
Ou alguém que tenha alguma autenticidade de admitir isso, sinceramente, para mim, olhando no fundo de meus olhos.

Alguém autêntico não é facilmente percebível ao primeiro olhar, nem ao segundo, eu diria. Tenho minhas dúvidas se realmente já achei alguém assim, mas não vou desistir.
Por ora, levantarei minha balaclava, máscara ou capuz e esconderei tal autenticidade que assusta.
E, num futuro, talvez depois de chuvas, chuvas e mais chuvas talvez seja seguro deixar-se ser autêntico sob o sol de um dia qualquer...

Authenticum Sensum = Autêntico Sentimento
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